“Foi uma reunião política, a primeira do ano que fizemos no partido. Eu como governador sou um agente político, estou no cargo pela eleição, pela política, pelo partido e pelo voto da maioria do Estado. Mas nós temos prioridade de fazer gestão em Mato Grosso, consertar o Estado e horar os compromissos perante os mato-grossenses. E também como agente político estamos olhando para 2020, mas não estamos ainda na fase de falar de nomes, não foi falado de nenhum nome por lá, apenas estamos definindo estratégias políticas do Democratas para 2020”, disse o chefe do Executivo durante inauguração do Mutirão Fiscal do Estado, nesta sexta-feira (1).

Questionado sobre divergências políticas com os irmãos Jayme e Júlio Campos em relação a candidaturas, principalmente para Capital em 2020, o governador assegurou que as lideranças do partido estão com o pensamento alinhado, com o único compromisso de trazer melhores alternativas nos 141 municípios na eleição do ano que vem.

“Estamos absolutamente alinhados, o partido é uma convivência plural, mas acima de tudo ali dentro, na hora que nós sentamos, existe uma grande capacidade de diálogo e construir uma convergência para que o partido possa apresentar no cenário de 2020, os melhores quadros possíveis, sendo uma alternativa para a população de Mato Grosso escolher prefeitos nos 141 municípios”, afirmou.

Apesar de o governador garantir que não existem divergências, nos bastidores é falado que pelo menos em Cuiabá, não há unanimidade em relação a lançar uma candidatura própria para a prefeitura.

O próprio prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que tem enorme simpatia dos irmãos Campos, mas que não falou a mesma língua de Mauro Mendes neste ano, já declarou publicamente que tem apoio de grande parte do partido para um possível projeto de reeleição.

No mês passado, o ex-governador Júlio Campos deixou o diretório de Várzea Grande, onde esteve por muitos anos e transferiu seu domicílio eleitoral para Cuiabá, podendo ser uma surpresa em 2020.