“Antes do Natal conversamos e ele [Pivetta] me disse que se eu ou o Blairo fossemos candidatos ele apoiaria. Caso não fossemos candidato, ele seria candidato e gostaria que eu fosse o primeiro suplente na chapa dele. Eu acredito no projeto do Pivetta, e também defendo a união do grupo. Vamos retomar a conversa na segunda metade de janeiro. Sem muita pressa porque esta eleição, ao meu ver, acontecerá apenas em outubro”, explicou Cidinho.

Blairo ainda figura como um dos prediletos à vaga de Selma, embora tenha descartado participar diretamente do pleito. Nos bastidores, porém, seguem fortes os rumores de que ele seja a “carta coringa” do agronegócio, caso o grupo encabeçado pelo governador Mauro Mendes (DEM) não encontre consenso.

Mendes, por sua vez, havia prometido manter apoio a Carlos Fávaro (PSD), que disputou as ultimas eleições em sua coligação, no ano passado, e atualmente comanda o Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat), em Brasília. Mas, terá de lidar com a eventual candidatura de seu vice, que se consolida a cada dia e agrega nomes de peso, como do ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos).