DEM oficializa nome de Júlio Campos para disputar o Senado em abril
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Segunda, 17 Fevereiro 2020
| GazetaDigital
O ex-governador Júlio Campos será o candidato oficial do Democratas (DEM) na eleição suplementar para o Senado em 26 de abril. O martelo foi batido na manhã dessa segunda-feira (17) durante a reunião da cúpula partidária no gabinete do governador Mauro Mendes (DEM). "Está definido que o nosso candidato será Júlio Campos. Agora a direção irá trabalhar para construir uma aliança ampla em torno do nome dele", disse o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM).
Mendes avalizou o nome de Júlio após a direção nacional do Democratas ter apoiado o nome dele para a disputa ao Senado na semana passada. Durante a reunião o DEM sinalizou apoio do fundo partidário para os gastos de campanha. Júlio Campos esteve reunido na semana passada com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que já iniciaram a contratação de pesquisa eleitoral no Estado.
A decisão pelo nome de Júlio Campos foi unânime, inclusive com o aval do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), que também havia se colocado a disposição para a disputa.
A decisão também deve limitar o apoio do governador às candidaturas do vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e de Carlos Fávaro (PSD). Ambos estavam disputando o apoio de Mauro Mendes, que tem sido cobrado para permanecer 'neutro' nesta disputa.
Nos bastidores, o aval de Mendes teria sido estratégico para por fim de uma vez na discussão do DEM, em ter candidatura ou apoiar a reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB) em Cuiabá. Com o aval de Mendes, o democrata também teria pedido autonomia aos irmãos Campos na hora da escolha do partido na capital.
Júlio Campos entrou na vida pública em 1972, quando se elegeu prefeito de Várzea Grande pelo Arena. Em 1978 foi eleito deputado federal e em 1982 se tornou governador do Estado, na primeira eleição direta desde 1965, já no PDS.
Em 1986 deixa o governo e se elege novamente deputado federal e em 1990 ao Senado, ambas pelo PFL. Em 1998 disputou novamente o governo do Estado, mas acabou sendo derrotado pelo ex-governador Dante de Oliveira, que buscava a reeleição.
Em 2010 disputou novamente a Câmara Federal sendo eleito.