Cinco pré-candidatos ao Senado deverão retornar às suas atividades normais depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu por tempo indeterminado a realização a eleição suplementar. A suspensão foi dada na terça (17).
O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), a servidora de defesa do consumidor Gisela Simona (Pros), o procurador da Fazenda Nacional Mauro César Lara de Barros (PSOL) e o professor da Unemat Feliciano Azuaga (Novo) foram afetados diretamente pela decisão.
A tenente-coronel Fernanda (Patriota) havia se afastado por 90 dias da função de vice-presidente da Assof, que representa oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros, "para tratar de interesses particulares". O prazo segue valendo e ela deve fazer nova solicitação para voltar à atividade.
Com exceção de Pivetta, que se afastou por vontade própria, os demais haviam sido obrigados ao afastamento para se desincompatibilizar, nos termos da legislação eleitoral.
Carlos Fávaro (PSD) pediu exoneração do cargo de chefe do Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília (Ermat) e não existe possibilidade de retorno, segundo apurou a reportagem. Ele deve continuar suas atividades como presidente estadual do PSD.
A informação de que eventuais afastados devem voltar à sua atividade de origem foi dada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargador Gilberto Giraldelli, em transmissão pela internet nesta quarta (18). A coletiva com a imprensa foi feita online como medida para evitar disseminação do novo coronavírus. A eleição foi suspensa também por conta do quadro de saúde pública trazido pelo Covid-19.
“Esse afastamento era em função da realização de uma eleição que, na verdade, não será realizada efetivamente”, disse Giraldelli.
Também servidores públicos, os deputados estaduais Valdir Barranco (PT) e Elizeu Nascimento (DC), além do deputado federal José Medeiros (Podemos) não precisaram se afastar de suas funções para fins de desincompatibilização para a eleição.