Botelho cobra contribuição do agro e faz apelo para que família Maggi lidere ações no Estado

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Segunda, 04 Maio 2020 | OlharDireto
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), fez um apelo à família Maggi para que assuma a discussão de uma eventual contribuição do agronegócio mato-grossense em ações de combate ao coronavírus no Estado. O parlamentar citou a doação de leitos e respiradores por parte da Amaggi ao município de Sapezal, mas reforçou a necessidade da ajuda ser ampliada para o restante do Estado.
“Quem são os ricos do Estado? Nesse momento eles deviam vir aqui e se oferecer pra ajudar, pra colocar recursos, pra trabalhar com o Estado, pra diminuir um pouquinho o deles... Porque o agro vem crescendo 30% todo ano, as fortunas dessas pessoas crescem a números astronômicos. Será que eles não podem dar um passo para trás?”, indagou o parlamentar, durante entrevista ao programa Opinião, da TV Pantanal.
Logo que foram identificados os primeiros casos de Covid-19 em Mato Grosso, as empresas Amaggi, Scheffer e Bom Futuro, anunciaram a doação de dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) completos para o município de Sapezal.
Em suas redes sociais, o ex-ministro Blairo Maggi disse, ainda, que seriam destinados recursos financeiros para a Prefeitura de Sapezal para a manutenção do hospital. “Cuidando o interior para deixar Cuiabá menos demandada”, observou, à época.
No início deste mês, conforme divulgado pelo Olhar Direto, os três conglomerados voltaram a anunciar novos investimentos para o combate a pandemia em prol do reforço na estrutura de atendimento em saúde do município de Querência, onde R$ 50 mil foram doados em uma campanha de arrecadação local para a construção de uma estrutura de UTIs.
Botelho, no entanto, reforça que as ações devem envolver todo o setor no Estado. “Esses homens são donos do Estado, o povo adora eles, isso tem que ser dito, e nós respeitamos. Essas pessoas são importantes para nós, mas o Estado precisa botar limite neles. O ditado diz que é mais fácil passar um camelo na ponta de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus. Pode ter certeza que todos esses ricos fizeram alguma coisa, exploraram algum tipo de mão de obra... Essa é a hora do perdão! Eles [Amaggi] podiam liderar. Os grandes nomes - entre os maiores do mundo, para orgulho de Mato Grosso - são Blairo Maggi e Eraí Maggi que, nesse momento, aí sim deveriam mostrar grandeza e assumir a frente dessa discussão”, acrescentou Botelho.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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