“Tenho 99% de certeza que vou estar elegível”, diz Riva na TV

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Terça, 19 Novembro 2013 | REPÓRTER MT
Riva participou do programa Conexão Poder (SBT)Riva participou do programa Conexão Poder (SBT)O deputado José Riva (PSD), apesar de dizer que não é candidato a cargo algum no ano que vem, admitiu que nada é irrevogável na política e que tem 99% de certeza de estar elegível no próximo pleito, mesmo com a decisão da Justiça, que o tornou inelegível. Riva questiona a falta de isenção e o cerceamento do direito de defesa. 
“Eu tenho 99% de certeza que vou estar elegível. Em que pese a torcida e as ações de alguns para que eu não esteja elegível eu tenho certeza que estarei; mas só terei um julgamento justo na hora em que o processo cair em um Tribunal que vai me dar direito a defesa, que não vai me cercear. Imagine o MPE ser autor do inquérito, patrono da ação e eu não ter direito de produzir provas? Eu não perdi recurso, não teve recurso, o que teve foi uma ou duas reclamações pontuais. Agora que vou fazer meu recurso especial. O primeiro foi protocolado; eu não tive embargo julgado, nenhuma avaliação de nenhum recurso no STJ”, disse. 
O deputado alega ter assumiu a Assembleia em um momento de dificuldades da Casa e que, por tabela, acabou virando uma espécie de ‘dono’ dos problemas. “Tive a infelicidade de assumir a presidência da Assembleia em um momento difícil e todas as dificuldades se transferiam para mim; problemas que eu não construí passaram a ser meus. O sistema e o conjunto das coisas que construíram isso e eu pago por eles”, avaliou. 
Riva disse que a Justiça não ouviu suas testemunhas no processo e que nunca interferiu em licitações ou participou de empresas ‘fantasmas’. “Eu não roubei, não desviei dinheiro e não tenho que me preocupar; eu tenho que provar isso e eu tenho condição de provar. Por que não me dão direito de provar isso de ouvir minhas testemunhas no processo de improbidade? Lá no processo penal foram ouvidas mais de 60 pessoas, procura saber quantas disseram que o deputado Riva participou, que foi lá interferir em licitações, que mandei determinada firma ganhar ou que eu fiz isso ou aquilo, nenhuma! Porque eu não fui mesmo”, disse. 
Para o parlamentar o simples fato de a Justiça ouvir suas testemunhas, ajudaria a elucidar o processo. Ele afirma que, não houve desvio de recursos e que, se fosse verdade, a Casa não funcionaria. “Se não houvesse aquele dinheiro a AL não funcionava; as firmas fantasmas não fui eu quem abriu, não participei e não conhecia quem abriu; naquela época a licitação acontecia, chegava um cidadão com uma empresa debaixo do braço e participava e, às vezes, ganhava a licitação, e tinha mercadoria para fornecer. Os técnicos do TCE atestaram. “Houve a compra de material, houve entrega de material, houve a destinação do material”. “Quem disse que não houve tem que provar”, reclamou. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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