Irmãos Campos anunciam coletiva de apoio a Leitão para Senado
Mesmo com uma reunião marcada para acontecer às 17 horas no Palácio Paiaguás, para o DEM definir a disputa suplementar ao Senado e à Prefeitura de Cuiabá, a ala do senador Jayme Campos e do ex-governador Júlio Campos, decidiu oficializar o apoio a candidatura de Nilson Leitão (PSDB) ao Senado em uma coletiva de imprensa às 14h30 desta segunda-feira (17).
A convocação da coletiva partiu de Júlio Campos para os filiados do Democratas de Mato Grosso. "O senador Jayme Campos, o deputado Dilmar Dal Bosco, eu e mais um grupo forte de amigos e correligionários, estaremos anunciando o nosso apoio a pré-candidatura do companheiro e amigo Nilson Leitão ao Senado Federal", diz trecho do áudio encaminhado internamente.
Júlio afirma que Leitão foi o único dos pré-candidatos a oferecer a vaga de 1º suplente para o partido, convidando o próprio Júlio para compor a chapa. Apesar da oficialização de um eventual apoio ao PSDB depender da direção estadual e da convenção partidária, Campos afirma no áudio que, independente disso, manterá o apoio ao tucano.
"Independente de tudo isso o candidato ao Senado Nilson Leitão terá o nosso apoio. Pois é o único e o melhor entre todos os candidatos, que une as condições para bem representar MT no Senado, ao lado de Jayme Campos e do senador Wellington Fagundes", completa.
Júlio pontua que o PL de Wellington Fagundes indicará a 2ª suplência na chapa. O democrata também explica que tal apoio não interferirá nas articulações e alianças das eleições municipais nos 141 municípios.
A coletiva convocada pela ala dos irmãos Campos é mais uma resposta ao grupo do governador Mauro Mendes (DEM), que tende a apoiar a candidatura de Carlos Fávaro (PSD) no Senado. Além disso, os Campos ainda não engoliram o fato das articulações da disputa da Capital estar sendo decidida sem a presença de ambos.
Diante dessa divisão, ainda existe o presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM), que já havia firmado compromisso com o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que também disputará a vaga deixada no Senado por Selma Arruda (PODE) após sua cassação.
