O senador Jayme Campos (DEM) disse que o governador Mauro Mendes (DEM) só vai revelar sua eventual reeleição em abril de 2022. Após deixar uma reunião com o chefe do Executivo nesta segunda-feira (21), o parlamentar recordou que o gestor estadual é uma ‘caixinha de surpresas’ e seguirá o coração.
“Ele acabou de falar para mim que de fato e de direito vai manifestar se é candidato à reeleição a partir de 5 de abril de 2022. Até mesmo porque ele afirmou para mim: Jayme eu não disse para ninguém que sou candidato. Meu trabalho aqui é fazer uma bela gestão, mas não com comprometimento de que amanhã ou depois meu nome já estará na reeleição”, expressou ao deixar o Palácio Paiaguás.
Durante a manhã, Jayme se reuniu com o governador para tratar da destinação de emendas e recursos para em infraestrutura, saúde e outros investimentos aos municípios do Estado. Apesar de garantir que não conversou muito sobre política com Mendes, a reeleição do governador foi um dos assuntos ventilados durante o encontro.
Nesse contexto, Jayme disse que é ‘natural’ que o comandante do Paiaguás busque uma recandidatura. Por outro lado, ele também não ignorou o fato de que seu correligionário possa mudar de ideia de última hora, da forma quando desistiu de buscar à reeleição pela prefeitura de Cuiabá em 2016.
“Eu acho natural pelo trabalho que ele está fazendo, que ele seja candidato. Mas ele já provou que pode mudar de posicionamento assim como foi nas eleições da prefeitura de Cuiabá. O coração dele falou que não queria ser candidato. Ele não vive de política, então ele não tem nenhuma dificuldade para fazer isso. Política é igual nuvem, pode mudar de uma hora para outra”, exemplificou.
O congressista ainda reforçou que, por hora, o partido segue em busca de se reestruturar para o próximo pleito. As articulações estão sendo conduzidas pelo ex-deputado federal Fábio Garcia, que é presidente do Democratas em Mato Grosso.
A legenda pretende conquistar 5 cadeiras na Assembleia Legislativa e 2 na Câmara de Deputados, em Brasília. “Eu sou apoiador, agora quem tem a obrigação de fortalecer a agremiação partidária é o presidente. Eu quero crer que ele já está fazendo algumas ações para fazer esse fortalecimento”, concluiu.