“Represar água não mata rio”, diz governador em defesa da instalação de PCHs em MT
O governador Mauro Mendes rebatou as críticas feitas à operação e instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nos rios de Mato Grosso. Mauro afirmou que não há relação entre as PCHs e a seca dos rios, que ocorre em todo o país. O chefe do executivo defendeu as usinas e afirmou que “represar água não mata rio”.
Em entrevista à imprensa o governador Mauro Mendes rebateu críticas à instalação e operação de PCHs em Mato Grosso, afirmando que não há relação entre elas e a seca nos rios, algo que tem ocorrido em todo o Brasil.
“Será que não contaram para essas ONGs que nós estamos vivendo o pior período de seca no Brasil, na América Latina, nas últimas décadas? Alguém tem que contar para eles isso. Não adianta vir com essa conversinha que isso não tem a menor sustentabilidade no campo técnico, principalmente aquele que mostra a meteorologia. Nós estamos vivendo a pior seca do século aqui no Brasil e eles vem botar a culpa na PCH? Brincadeira”, desabafou Mauro.
O Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad), por exemplo, recentemente fez críticas aos licenciamentos de seis Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) previstas para serem instaladas nos municípios de Nobres, Rosário Oeste, Jangada, Acorizal, Várzea Grande e Cuiabá. Segundo eles os impactos serão negativos pois a fauna dos rios será prejudicada. Mauro, porém, defendeu as usinas e disse que elas não matam rios.
“Olha represar água, não mata rio, até onde eu sei. Mas esse projeto ele está sob a análise da Sema e eu nem conheço, eu ouvi dizer pela imprensa da existência dele. Os projetos que passam pela Sema não necessariamente passam pelo Governador”, afirmou Mauro.