Russi nega disputa interna e diz que aguarda decisão do STF

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Segunda, 11 Outubro 2021 | GazetaDigital
Presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB) negou que tenha um clima de disputa interna entre ele o deputado Eduardo Botelho (DEM) por conta do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode retirá-lo da presidência e colocar Botelho no lugar.  
"Não tem disputa nenhuma. Eu estou procurando fazer a defesa, é um direito meu. Entendo que houve uma eleição. Botelho esteve em Brasília agora. Foi marcado o julgamento agora para o dia 22. E tranquilo, o que o STF decidir nós vamos cumprir", disse Max nesta sexta-feira (8) durante a entrega de maquinário aos municípios do Estado. 
Russi afirmou que independente do resultado, ele e Botelho terão que trabalhar conjuntamente já que os dois ocupam os cargos mais importante da Mesa Diretora.  
"Se decidir por Botelho, eu vou ser primeiro-secretário, se decidir por mim ele continuará primeiro-secretário, ele não consegue avançar sem a minha assinatura, como eu não consigo. Então não existe briga, trabalhamos juntos, como trabalhamos juntos os dois anos anteriores e vamos trabalhar esses dois anos da mesma forma", pontuou.  
Na quinta-feira (7), o ministro Gilmar Mendes devolveu a ação ao plenário virtual do STF para que outros ministros possam votar. O julgamento será retomado no dia 22 e será concluso no dia 3 de novembro, de maneira virtual.  Mendes manteve o voto que favorece o retorno de Botelho à presidência da Assembleia.
O julgamento está em 2 a 1 para o retorno de Botelho para o comando do Poder Legislativo. O relator da ADI, ministro Alexandre de Moraes, votou para que seja fixa apenas uma reeleição imediata ao cargo e manteve no mérito a anulação da eleição de Botelho à presidência que ocorreu no ano passado.  
Já Gilmar Mendes abriu divergência fixando uma única reeleição, mas restabelecendo a eleição do ano passado de Botelho, já que o entendimento dele é que a nova regra passe a valer a partir do julgamento da ADI. Ricardo Lewandowski também seguiu Mendes e determinou que a nova regra passe a valer a partir da publicação do acórdão.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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