Analistas preveem renovação de 50% na AL e na bancada de MT na Câmara

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Segunda, 03 Janeiro 2022 | FolhaMax
Segundo avaliação dos cientistas políticos Vinícius de Carvalho e João Edisom, tanto a Assembleia Legislativa (ALMT) quanto a bancada mato-grossense na Câmara Federal devem ter uma renovação de mais de 50% dos parlamentares. As declarações foram dadas em entrevista exclusiva ao FOLHAMAX.
Segundo eles, muito se deve as mudanças na legislação, o que deixa o cenário "incerto" para o próximo pleito. “A proporcional ainda é uma grande incógnita, porque como ela é não ligada diretamente ao caixa, as pessoas perderam um pouco a responsabilidade com o voto. Estamos assistindo cada vez mais sendo conduzidas aos cargos proporcionais, pessoas completamente malucas. Então, essa eleição tem a tendência de insistir nesse modelo de pessoas exóticas tanto de um lado quanto do outro. Nesse embate, muitos parlamentares que estão há muito tempo na Assembleia Legislativa podem sofrer um baque muito grande nessas eleições justamente por não se enquadrarem  nessa realidade. Nas cadeiras poderão ter uma troca acima de 50% tanto no Estadual quanto no Federal”, avaliou João Edisom.
O analista político avalia que muitos vereadores deverão disputar a próxima eleição para "ajudar" a legenda no chamado coeficiente eleitoral, o que pode "atrapalhar" deputados com mandatos. “Na Câmara Federal será uma guerra entre os partidos ou federação porque a distribuição do orçamento é feito pelo numero de vagas. Então, o federal passou a interessar muito mais os partidos do que do Estado. Então, acredito que isso deve enxugar o número de candidatos e ter candidatos mais fortes. Acredito que essa eleição terá o maior número possível de vereadores colocando os nomes para formar o coeficiente eleitoral. Isso é muito interessante, porque as bases dos deputados que estão ocupando cargos na Assembleia são formadas em sua maioria por vereadores com mandato. Por isso, que aqueles hoje possuem cadeiras na Assembleia Legislativa correm um risco enorme”, acrescentou.
Vinicius também acredita que grande parte dos atuais deputados estaduais não consigam se reeleger devido às novas regras eleitorais estabelecidas. Mas, isso dependerá da forma como cada partido organizar a formação de chapa. “Na última eleição tivemos vários candidatos que não conseguiram ser reeleitos. Como não terá coligação os partidos deverão montar chapas puras ou uma federação. Então, acho que dos 24 deputados, a tendência é que desta vez tenhamos em torno de 12 reeleitos. Vai depender de como cada partido fará a montagem dessas chapas. A tendência é que tenha uma grande quantidade de vereadores deixem os cargos e sejam candidatos a deputados estaduais e federais, com chances de serem eleitos”, explicou o especialista.
Ainda conforme o cientista político, entre as mudanças que podem surgir na Assembleia Legislativa, estão os secretários da gestão Mauro Mendes, que devem deixar os cargos para entrar na disputa. “Todos eles têm chances porque o Mauro está muito bem. O Beto Dois a Um tem chances, o Gilberto, a Saúde tem feito um trabalho muito forte em todo o Estado e isso tem uma amarração política, o Silvano também tem chances. Dentro do União Brasil isso será construído, porque tem que ver se o Botelho vem, o Dilmar Dal Bosco, tem a vice do Mauro que ainda não foi definida, que pode ser o próprio Botelho, por exemplo, para abrir espaço para o Gilberto e para o Beto. Tem o Tribunal de Contas que pode abrir a vaga  do conselheiro Antônio Joaquim, quem pode ir? Será que o Botelho vai ou o Dilmar. Tem o Júlio Campos, que é um nome respeitado, a Lucimar Campos que pode vir a deputada federal. Então, existem essas costuras”, concluiu Carvalho.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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