Eduardo Botelho diz que União Brasil só discutirá apoio ao Senado em abril

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+ Política
Terça, 04 Janeiro 2022 | HNT
Após o senador Wellington Fagundes (PL) divulgar estudo interno no qual ele estaria empatado tecnicamente com o governador Mauro Mendes (DEM) na disputa pelo governo em 2022, o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) avalia como natural dentro do processo político realizações de pesquisas internas para avaliação de possíveis cenários e candidaturas e não vê a divulgação como "chantagem" em troca de apoio de Mauro.
Ocorre que alguns analistas apontaram que a divulgação dos números internos na virada do ano, momento considerado impróprio para esse tipo de ação, tinha um objetivo claro: pressionar o governador a abraçar o liberal como seu candidato a senador, sob pena de ganhar um adversário ao governo estadual - o próprio Wellington, com o "apoio" do presidente Jair Bolsonaro.
A pesquisa interna teria repercutido mal entre os aliados do Palácio Paiaguás, que teriam considerado os números maquiados e a atitude desrespeitosa. "Isso pode soar como chantagem e o governador não é homem de ceder à chantagem", observou uma fonte ouvida pela coluna Nó de Cachorro, do HiperNotícias.
“É um direito dele fazer. Isso é normal na política. É um processo natural e não vejo como chantagem. Vejo como um processo natural das candidaturas. Todo mundo está se posicionando, se colocando. Todo mundo faz pesquisa interna. O momento para definição dos nomes está muito longe ainda, tanto que a eleição presidencial de 2018, Bolsonaro nem aparecia e depois virou presidente”, disse Botelho em entrevista ao HiperNotícias.
De acordo com Botelho, o União Brasil, partido resultante de uma fusão do DEM com o PSL, está preocupado em fortalecer o quadro para composição de chapa para deputados estaduais e federais. Discussões sobre com quem o partido deve caminhar na disputa pelo Senado serão realizadas em abril.
"A única discussão que foi colocada é que nós precisamos fortalecer o nosso partido e lá na frente nós vamos começar abrir as conversações para as discussões, angariando nomes para candidatura a federal, estadual como possíveis nomes até para disputar senado e cargo para governador ou vice, para montarmos uma chapa forte. Enquanto isso, cada um vai fazer seu trabalho. Senador Wellington vai fazer o seu, Neri o dele [o deputado federal Neri Geller (PP) já demostrou interesse em disputar a única vaga ao Senado]. Agora, só vamos discutir isso só em abril e até lá, tudo será especulação”, finalizou.
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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