O ex-governador Júlio Campos (União) afirmou que a indicação do União Brasil para a primeira suplência do pré-candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL) seria estratégica, já que a sigla acredita pode assumir a vaga no Senado em uma eventual vitória do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A expectativa da sigla é que Fagundes, caso seja reeleito, juntamente com o presidente, poderá se tornar ministro de Estado, abrindo espaço para o primeiro suplente assumir o mandato.
Ainda de acordo com Júlio Campos, o favorito para a primeira suplência seria o ex-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho (União). No entanto, o nome do ex-senador Cidinho Santos (União) está na disputa.
"[Já foi conversado com Mauro Carvalho]. Claro, quem não quer ser primeiro suplente de senador? E se o Wellington vira ministro? Você não vê o Fábio Garcia exercendo mandato, a Buzetti está exercendo mandado, sempre é bom ser primeiro suplente", disse.
"Eu que fui governador disputei uma vaga de primeira suplência na chapa do [Nilson] Leitão [em 2020]. Então, acho que [primeiro-suplente] é um pré-senador.", continuou Campos.
Já em relação a vice na chapa de Mauro Mendes (União), Júlio acredita que a dobradinha Mauro-Pivetta se repetirá neste ano, já que ambos têm um bom relacionamento e confiança. "Só está dependendo de um entendimento mais profundo com o governador e com o partido dele. E também ele quer saber qual vai ser o espaço [do Republicanos, partido de Otaviano Pivetta]".
O governador já havia dito que não abre mão de Pivetta para a vaga de vice por confiança no seu aliado. Mauro Mendes e Pivetta fecharam aliança desde 2010, quando ambos foram derrotados pelo ex-governador Silval Barbosa.
De lá pra cá, Mendes e Pivetta sempre estiveram juntos, exceto na disputa da eleição suplementar ao Senado em 2020, quando Mendes apoiou Carlos Fávaro (PSD) e Pivetta coronel Fernanda (PL).