Jayme lembra 'tragédia partidária' e diz que não vai engolir nova fusão 'goela abaixo'

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+ Política
Quarta, 26 Outubro 2022 | GazetaDigital
As articulações para a fusão do União Brasil e o Progressistas (PP) já incomoda lideranças políticas de Mato Grosso. Na segunda-feira (24), o senador Jayme Campos (União) comentou sobre as negociações e disse esperar que as decisões partidárias não sejam impostas “goela abaixo”.
“Tem que ter uma discussão bem ampla né. Eu imagino que não vão fazer goela abaixo e tem aquela velha história: os incomodados que se mudem. Se essa fusão eventualmente não for feita de uma maneira que possa contemplar todos os deputados e senadores, alguém vai ter que sair. Eu particularmente quero ver qual vai ser a formatação”, disse.
Criado há um ano, o União Brasil é fruto da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL). Contudo, apesar da agremiação ter nascido recentemente, as conversas para a composição entre União e PP avançam nos bastidores.
A ideia é de que a nova sigla tenha cerca de 120 deputados – ou seja, provavelmente a maior bancada da Casa. Hoje, a liderança do ranking está com o PL, que tem 77 deputados. Com isso, quanto maior é o tamanho de um partido, maior é sua força política e financeira.
Diante das movimentações, Jayme afirmou que a fusão que deu origem ao União Brasil ocorreu de forma trágica, para atender interesses políticos. O parlamentar ainda pontuou que na prática, não houve tanto impacto na ampliação da bancada da legenda no Congresso Nacional.
“Essa fusão que houve lá atrás foi uma tragédia, muito ruim. Não houve um diálogo, um entendimento e deveria ter uma discussão bem mais ampla. O que se percebe foi que essa fusão foi em detrimento de interesses de alguns companheiros nosso do DEM”, finalizou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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