Botelho pede licença da AL para 'turbinar' candidatura à prefeitura em 2024
Presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), se licenciará do mandato de deputado a partir da próxima semana para construir a sua pré-candidatura para 2024. Com isso, o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, é quem assumir a vaga.
O Pedido de licença já foi comunicado ao governador Mauro Mendes (União) e ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Conforme o apurou, o chefe do Legislativo vai aproveitar o tempo para cuidar de assuntos pessoais e construir o seu projeto para 2024, onde deseja disputar a prefeitura de Cuiabá no próximo ano.
O parlamentar quer intensificar a sua liderança e seu nome na Capital para chegar bem nas pesquisas internas do União Brasil no final do ano, já que disputará a indicação com o deputado federal Fábio Garcia, preferido do governador Mauro Mendes (União).
Atualmente, o grupo político enfrenta um clima de racha já sob o reflexo da sucessão municipal em Cuiabá. Isso porque de um lado, Botelho conta com apoio dos irmãos Júlio e Jayme Campos. De outro, o deputado federal Fabio Garcia é respaldado pelo comandante do Palácio Paiaguás Mendes e pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, que recha inclusive não tem nenhuma simpatia por Botelho.
Licença
O pedido de licença deve ser apresentado na sessão plenária desta quarta-feira (12). Botelho conversou com o primeiro suplente do União Brasil, o secretário de Saúde do Estado Gilberto Figueiredo, para consultar se o gestor assumirá o cargo por 3 meses. O assunto deve ser definido na tarde de hoje.
O Palácio Paiaguás avalia se a saída temporária de Gilberto da secretaria poderá causar algum desgaste, já que o Estado está intervindo na Saúde da Capital.
Recentemente Gilberto teve a mesma oportunidade, após o pedido de licença do líder do governo, deputado Dilmar Dal Bosco. No entanto, recusou o espaço por conta das atribuições na gestão da Saúde do Estado. Com isso, o beneficiado foi Xuxu Dal Molim, segundo suplente da chapa.
Caso Gilberto aceite ocupar a vaga, Botelho deve ficar fora do cargo por um tempo maior, ou seja 3 meses. Caso contrário a cadeira deverá ser preenchida por Baiano Filho, terceiro suplente da chapa.
