Oposição teria selado chapa ao governo com PDT, DEM e PSDB

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Segunda, 03 Março 2014 | A GAZETA
Uma reunião teria selado a chapa majoritária do Movimento Mato Grosso Muito Mais, formado por PDT, PSB, PPS, PV e mais recentemente pelo DEM e pelo PSDB. O senador Pedro Taques (PDT) conseguiu unir os partidos aliados. Diante da falta de vagas majoritárias para contemplar as principais siglas, o DEM e o PSDB, definiu como companheiros de chapa Nilson Leitão para vice-governador e o democrata Jayme Campos como candidato à reeleição para a única vaga ao Senado. Ambos os partidos são importantes por causa da capilaridade de em todo Mato Grosso e principalmente do tempo de televisão.
Essa decisão afasta de vez Pedro Taques da possibilidade de ter a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição em seu palanque, primeiro porque o PT defende um palanque único em Mato Grosso e segundo porque o DEM e o PSDB, aliados ao PSB do prefeito Mauro Mendes, um dos principais articuladores da campanha de Pedro Taques, tem candidatos a presidente da República, o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.
Outra consequência da composição da referida chapa é o definitivo afastamento do Partido da República (PR) - leia-se do senador Blairo Maggi e da maior bancada na Assembleia Legislativa liderada pelo deputado e 1º secretário, Mauro Savi, que chegou através do deputado Wellington Fagundes, presidente do PR em Mato Grosso, a articular em nível nacional que a candidatura Pedro Taques por ser de um partido da base aliada nacional, inclusive tendo a titularidade do Ministério do Trabalho, poderia abrir palanque para a candidatura a reeleição da presidente Dilma.
De olho na candidatura a única vaga de senador da República, Wellington Fagundes, utilizou do prestigio do senador Blairo Maggi para aproximar o senador Pedro Taques (PDT) que sempre teve uma atuação independente e crítica ao Governo Federal e ao Governo do Estado de Mato Grosso, da presidente Dilma Rousseff, mas tanto o PT como depois a própria presidente em visita oficial ao Estado deixaria claro a existência de apenas um palanque presidencial, o que colocou a articulação do PR por terra.
Com a definição da chapa encabeçada pelo senador Pedro Taques e pelo senador Jayme Campos, tendo Nilson Leitão como vice, a oposição ao governo do Estado continua um passo a frente do bloco governista, que sequer definiu um nome para suceder o governador Silval Barbosa na expectativa do senador Blairo Maggi aceitar a missão. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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