Deputado de MT preso em operação consegue a liberdade após três dias

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Sexta, 23 Maio 2014 | Do G1 MT

 

O deputado estadual mato-grossense José Geraldo Riva (PSD) conseguiu reverter a decisão que havia determinado a prisão dele e deve ser solto ainda nesta sexta-feira (23).  Riva, que responde a responde a 107 ações na Justiça pelos crimes de peculato, improbidade administrativa e corrupção, foi preso terça-feira (20) durante a Operação Ararath, em Cuiabá.

 

O ministro Dias Toffoli, que antes havia determinado a detenção do parlamentar suspeito de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro, aceitou o pedido de relaxamento de prisão protolocado pela defesa. José Riva estava preso desde terça no Complexo da Papuda, em Brasília, por determinação do Supremo Tribunal Federal.

 

A defesa do parlamentar havia ingressado com um pedido de revogação da prisão no mesmo dia da operação. Ele havia sido detido para não prejudicar as investigações do Ministério Público Federal (MPF) acerca de supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro, que teriam a participação dele e de outros políticos mato-grossenses, incluindo o governador Silval Barbosa (PMDB) e prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB).

 

Segundo o MPF, apesar de estar afastado do cargo de presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), Riva continuava ocupando o gabinete destinado ao presidente e usufruía de todas as regalias da função.

 

Riva é investigado na operação Ararath por suspeita de ter se beneficiado de um "banco clandestino" operado pelo empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior. Desta forma, o parlamentar teria obtido "vantagem ilícita e ocultou os recursos dela resultantes". A Procuradoria Geral da República (PGR) frisou ainda que Riva continuava gerindo os recursos públicos da Assembleia Legislativa "para obter da grande casa bancária informal operada em favor da classe política mato-grossense vantagem indevida em razão de sua função pública".

 

Campeão em número de processos na Justiça, o parlamentar do PSD responde a 107 processos pelos crimes de improbidade administrativa, corrupção e peculato, quando a condição de agente público é usada para obter vantagens pessoais.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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