Riva "surge" para unir a base e admite disputar o Governo de MTr
Há 3 dias para o prazo final das convenções partidárias, uma surpresa, que deve ser confirmada nas próximas horas, deve modificar todo cenário eleitoral que vinha se desenhando. O deputado estadual José Riva (PSD) admite colocar seu nome a disposição da base aliada para disputar o Governo do Estado.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa decidiu reavaliar seu futuro político após se reunir com partidos aliados e lideranças políticas, principalmente do interior do Estado. Dezenas de prefeitos e vereadores fizeram apelo para o deputado não abandonar a política e pleitear o principal cargo do Estado.
Ele cita que existe um temor pela eleição do senador Pedro Taques (PDT), principal nome do grupo de oposição a gestão estadual. Hoje, Taques é favorito e lidera as pesquisas de opinião. “É um descontentamento nítido. Além disso, há uma forte cobrança para que eu seja candidato. Então, vamos conversar", disse.
Aliado ao apelo de lideranças políticas, a indefinição da base aliada também estimula o deputado estadual a colocar seu nome para análise dos partidos. "É uma hipótese. Não vou sair atropelando o processo. Respeito todos os partidos da base e isso teria que ser construído. Mas não posso me negar a dialogar sobre a possibilidade de eu disputar", disse Riva.
Hoje, despontam como candidato da base aliada o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB), o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e ainda o vice-governador Chico Daltro (PSD). As conversas em torno destes nomes ocorrem há pelo menos dois meses, sem qualquer sinalização de consenso e a iminência de racha.
Diante deste cenário, o nome do social-democrata surge como forma de unir o grupo, hoje formado por seis partidos. "As coisas poderiam estar muito mais adiantadas. Isso pode virar um problema", disse.
Sobre a possibilidade de ser impossibilitado de registrar candidatura pela Justiça Eleitoral, por conta da Lei da Fica Limpa, o parlamentar garantiu que tem condições jurídicas para disputar as eleições de 2014. O ex-presidente da Assembleia afirmou que sua assessoria jurídica, coordenada pelo advogado José Eduardo Alckimin, explicou que as condenações que possui não o impedem de concorrer a um cargo eletivo.