Taques é oficializado candidato a governador e prega mudanças para MT
O PDT oficializou, há pouco, em convenção, a candidatura do senador Pedro Taques ao governo do Estado. Foi no ginásio Verdinho, em Cuiabá. Em seu discurso, ao ter a candidatura confirmada, ele agradeceu a lealdade de todos os partidos que estão fazendo parte coligação (cerca de 13). “O grupo está fechado, ganharemos essas eleições, porque estamos no caminho certo, buscando o desenvolvimento do Estado. O interior está abandonado, as obras da copa não terminaram no tempo exato. Quem quer mudanças vem pra cá, quem quer continuar como está, vai com eles”, afirmou, criticando o opositor, Lúdio Cabral (PT), que tem apoio do governador Silval Barbosa (PMDB).
Questionado sobre sua falta de experiência como gestor, Taques respondeu de uma forma objetiva, dizendo que nunca administrou nada, mas também nunca roubou nada. Ex-procurador da República, ele disputará a segunda eleição. A primeria foi há 3 anos e meio quando foi eleito senador.
Todas as siglas aliadas de Taques fizeram convenção hoje e ele prestigiou praticamente todas. O ex-presidente da Aprosoja, Cárlos Fávaro (PP) é o candidato a vice governador. O senador Jayme Campos (DEM), candidato ao Senado. O empresário Marcelo Ribeiro (PSDB) a primeiro suplente e a deputada Luciene Bezerra (PSB) a segunda suplente.
Favaro afirmou, em seu discurso, que cumprirá o seu papel e manterá o grupo unido. “Serei um soldado. Quero aprender mais. Serei honrado para cumprir as determinações do grupo. Vou me dedicar para ter um Estado muito melhor”, concluiu. Fávaro ressaltou que Mato Grosso não pode viver de um setor só que é forte e prospera. É preciso, segundo ele, compartilhar as oportunidades com todas as pessoas. “Assim como os municípios de Lucas do Rio Verde, Campo Verde, Sinop, Primavera do Leste que têm os melhores IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) de Mato Grosso e até do Brasil, tem que também transformar para aqueles municípios que precisam de oportunidade. É isso que o agronegócio vai oferecer e é isso que o Pedro Taques vai fazer também”, destacou.
A oposição que até pela manhã, tinha 14 partidos na sua coligação, tem agora 13, pois o Solidariedade (SD) desistiu de apoiar a candidatura de Taques. O pedetista afirmou que desconhece os motivos, porém cada um sabe de suas escolhas.
Mais cedo o presidente do PSDB, deputado federal, Nilson Leitão lembrou que o SD vinha caminhando junto com o projeto da oposição há pelo menos 7 meses, mas entende que no final, as coisas se afunilam e acontecem propostas de todos os lados. “O Solidariedade deve ter outros argumentos para ter mudado, para ter ido junto com o deputado Riva. Isso faz parte.
O presidente do PDT, o deputado estadual Zeca Viana, salientou que a melhor proposta para administrar o Estado, são os próprios candidatos. “O Pedro vem demonstrando que dá pra fazer política com transparência. Precisamos mudar o cenário político de Mato Grosso e a hora é agora”.