Candidatos elegem Taques como alvo no primeiro debate

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Terça, 26 Agosto 2014 | GAZETA DIGITAL
Candidatos participam do primeiro debate na TV Record e, apesar da promessa de propostas, houve troca de acusaçõesCandidatos participam do primeiro debate na TV Record e, apesar da promessa de propostas, houve troca de acusaçõesO primeiro debate entre os candidatos ao governo de Mato Grosso, realizado pela TV Record Mato Grosso, foi marcado pela troca de farpas entre os principais postulantes. O alvo preferencial foi o senador Pedro Taques (PDT), líder nas pesquisas de intenção de votos. O clima chegou a ficar tenso em alguns momentos do debate, mediado pelo jornalista Antônio Carlos Silva.
No primeiro bloco, os 5 candidatos foram questionados por jornalistas convidados pela organização do debate. José Riva (PDT) foi o primeiro a responder uma pergunta sobre quais secretarias seriam extintas e qual o número de pastas que permaneceriam.
Em resposta, o pessedista afirmou que não sabe exatamente qual o tamanho da estrutura necessária, mas que fará um choque de gestão, com o enxugamento de cargos comissionados e a realização de concurso público.
José Marcondes (PHS) teve que responder a uma pergunta sobre os custos de sua campanha, estimados por ele, conforme declarado à Justiça Eleitoral, em R$ 10 milhões. “Isso foi um erro da equipe, não gastarei mais de R$ 100 mil. Terei uma campanha franciscana”.
Os impactos da tributação e da Lei Kandir foram temas da questão proposta ao candidato do PSOL, José Roberto. O candidato disse que o Estado precisa enfrentar a questão, mas que isso é pauta para Congresso Nacional. “O Congresso precisa debater e dar uma resposta a Mato Grosso que tem importante papel na economia, mas tem muitas perdas”.
Pedro Taques (PDT) foi questionado sobre uma possível inclusão do nome dele e da esposa no rol de investigados da operação Ararath. “Isso não existe. Quem falar isso vai responder na Justiça. Não nenhuma assinatura em uma suposta lista estaria circulando”. Por fim, afirmou que o cidadão tem o direito de saber o que os políticos estão fazendo.
Os erros e acertos da gestão Silval Barbosa (PMDB) foram alvo de questionamento ao candidato Lúdio Cabral (PT), que tem como vice uma candidata do PMDB. O petista afirmou que a Saúde foi o maior erro na gestão, prometeu mudar a gestão do sistema e garantiu que dará continuidade ao MT Integrado.
Confronto – Já no segundo bloco foi a vez dos candidatos formularem perguntas entre si. Já no primeiro questionamento, começou a troca de farpas entre os candidatos. Enquanto Lúdio questionou o pedetista sobre logística, transformou Riva em alvo de questionamentos sobre as Organizações Sociais de Saúde (OSSs), aprovados na Assembleia Legislativa, que foi presidida pelo pessedista.
Outro ponto em que os candidatos trocaram farpas ocorreu durante a pergunta de Muvuca a Taques. O candidato do PHS afirmou que Taques criticou o ex-superintendente do DNIT, Luiz Antônio Pagot, e agora o tem como aliado. "Não existe nenhuma condenação contra ele. Eu como senador exerço minhas funções, não abro mão delas", afirma o pedetista sobre a questão, destacando que Pagot atua, sim, na campanha dele.
Durante suas perguntas, Taques aproveitou para confrontar Riva, questionando o custo da folha de pagamentos da Assembleia Legislativa, que segundo o pedetista, tem 75% dos cargos ocupados por comissionados. O pessedista rebateu, dizendo que um deputado estadual custa menos aos cofres públicos do que um senador.
Retorno – Com o fim do segundo bloco, os candidatos tiveram uma pausa de 50 minutos, por conta da exibição da propaganda partidária. No retorno, um novo bloco de perguntas entre os candidatos, marcado por propostas superficiais e troca de críticas e ataques.
A situação fez, inclusive, com que Taques usasse uma tréplica para responder a Lúdio Cabral. "Quero só aproveitar para dizer ao Lúdio que minhas contas de campanha foram todas aprovadas. Se ele acha que há alguma irregularidade, que represente. Vim aqui debater propostas, não ficar atacando as pessoas".
Muvuca X Taques X Riva – Por conta do regulamento, o terceiro bloco marcou 2 momentos tensos no debate. Em um deles, Muvuca chamou Taques de “candidato laranja”. Em outro momento, Taques afirmou em resposta à uma pergunta de Riva, que criou a lei que torna corrupção um crime hediondo, “porque lugar de político corrupto é a cadeia”.
Já no último bloco, o embate ocorreu entre o pedetista e Lúdio Cabral, que chegou a se alterar ao ter que justificar ser o candidato de Barbosa. “O senhor fala que é o novo, mas anda e é apoiado por antigos governantes”, disparou, bastante alterado.
Na última pergunta, Riva questiona Taques sobre a suposta investigação do pedetista na operação Ararath. "Não me meça por sua regra", começa Taques em resposta a Riva. O pedetista voltou a dizer que não é investigado pela operação Ararath. "Minhas contas foram aprovadas, diferentemente do senhor que teve o registro indeferido por unanimidade".
Por fim, os candidatos se despediram do público já sabendo que um novo confronto está marcado. Será no dia 26 de setembro, nos estúdios da Tv Record Mato Grosso.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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