PF tem pistas sobre panfletos contra Taques; advogado aponta covardia
A Polícia Federal já tem pistas de quem espalhou panfletos apócrifos em Cuiabá e em Várzea Grande denegrindo a imagem do candidato ao Governo pela coligação Coragem e Atitude Pra Mudar, Pedro Taques (PDT). Os panfletos trazem supostas denúncias que envolvem uso de drogas, pedofilia e detalhes da vida pessoal do pedetista.
Segundo a PF, agentes estão de posse de vídeos de câmeras de segurança que registraram pessoas jogando o material nas ruas. Nos vídeos também é possível identificar placas de veículos que transportavam o material. A intenção da PF é chegar o mais rápido possível aos autores do crime.
Conforme o coordenador jurídico do pedetista, Paulo Taques, esta não é a primeira vez que isso acontece e, por isso, acredita que seja possível identificar os autores. “Até porque não é tão difícil de imaginar quem teria interesse em fazer este tipo de coisa com o candidato”, ressaltou.
Às vésperas das eleições, Paulo avalia que este tipo de material é rasteiro e covarde. “Fica até difícil analisar que tipo de gente faz essas coisas, mas acho que quem lê ou vê logo percebe que se trata de uma inverdade”. O advogado lembra ainda que, após a devida identificação das pessoas, deve ser decreta a prisão imediata dos autores. “Além disso, vamos trabalhar para que todos respondam aos processos criminais cabíveis”.
No perfil do candidato, em uma rede social, Taques avalia que seus adversários estão fazendo ações nojentas e diz que estão com medo de perder a “boquinha” que possuem há décadas. “Sites, panfletos apócrifos e ataques em debates. Coisa de quem debocha da capacidade do eleitor”. Em trecho do texto publicado, o candidato também afirma que para cada mentira, falará mil verdades, pois acredita na política como instrumento de transformação e não objeto de poder. “É por isso que nossa campanha é limpa, de compromissos e diálogo com o eleitor”.