O deputado estadual diplomado Eduardo Botelho (PSB), que se articula para disputar o cargo de 1º secretário da Assembleia na chapa que será presidida por Emanuel Pinheiro (PR), afirma que a disputa está empatada. Para o socialista, a informação que os potenciais adversários Guilherme Maluf (PSDB) e Mauro Savi (PR) já contabilizam 15 votos não condiz com a realidade. “Não existem vencedores. Por enquanto, o jogo está 12x12”, disse, em entrevista ao Rdnews. Ainda segundo ele, o placar da votação já esteve 13 x 11 pró-Guilherme Maluf.
O parlamentar, no entanto, garante que um deputado estadual já mudou de lado e o nome será anunciado nos próximos dias. Botelho também nega que esteja disposto o recuar para possibilitar a construção da chapa de consenso defendida por integrantes da base do governador Pedro Taques (PDT). Na avaliação do deputado diplomado, as conversações podem resultar em mudanças na composição da chapa, mas ainda não existe nada concreto.
“Mais importantes que os nomes são as práticas que queremos implantar na Assembleia. Defendemos a redução dos gastos, o fim da reeleição do presidente e transparência no trato com a sociedade. Propomos uma gestão de mudança. Isso é o mais importante”, completou Botelho.
O assunto Mesa Diretora chegou a ser discutido com Taques no início da semana na tentativa de viabilizar o consenso ente os dois grupos que se articulam para disputa. O governador, entretanto, reafirmou que não vai interferir no processo eleitoral e liberou os parlamentares para buscar o entendimento da maneira mais conveniente.
Impasse
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, negou pedido de liminar do suplente Gilmar Fabris (PSD) contra a decisão do TRE que o diplomou como suplente ao invés de efetivá-lo na vaga que pertencia ao deputado estadual Walter Rabello (PSD), que faleceu em 10 de dezembro passado, vítima de problemas gástricos.
Mesmo diplomado como suplente, Fabris votará na eleição da Mesa Diretora. Segundo o advogado Rodrigo Cyrineu, que representa o social-democrata, o deputado que vai presidir o processo eleitoral deverá convocá-lo para como parlamentar antes da votação. “É uma questão constitucional. A Assembleia Legislativa não pode instalar legislatura com apenas 23 deputados”, explica.