Com Fávaro e Fonseca à frente, PP busca renovação nos municípios e apagar o passado com Pedro Henry
Depois de ser considerado a uma das maiores potencias da política de Mato Grosso, principalmente em 2006 e 2010, o Partido Progressista luta para reconstruir a sua história. O comando atualmente é do presidente regional, deputado federal Ezequiel Ângelo Fonseca, e do vice-governador Carlos Fávaro (PP), uma das principais revelações da vida pública mato-grossense nos últimos anos. “Tenham certeza de que o PP estará qualificado para enfrentar o ‘ronco das urnas’, em 2016”, prometeu Fonseca.
E com eles o PP tenta deixar, no passado, a época em que possuía na sua direção os então deputados federais Pedro Henry Neto e Chico Daltro, e estadual José Riva. Naquele tempo, o Partido Progressista estava entre as principais forças políticas, no cenário mato-grossense, rivalizando com os gigantes de então, como PR, PSDB e PMDB, entre outros.
“A nossa meta é chegar forte às eleições municipais. Temos conseguido filiações importantes, em silêncio, para que possamos fazer um bom papel, nas urnas”, explicou Ezequiel Fonseca, para a reportagem do Olhar Direto, após visita ao Palácio Paiaguás.
“E é por isso que o PP busca renovar seus quadros e colocar uma pedra no passado”, confidenciou Fávaro, sem citar nomes, em diálogo com interlocutores privilegiados.
Chico Daltro e José Riva deixaram o PP em 2011, para fundar o PSD. Já Pedro Henry Neto continuou no Partido Progressista até 2013, quando foi condenado no processo do mensalão, teve o mandato cassado pela Câmara dos Deputados e se viu obrigado a cumprir pena. “Temos de olhar para a frente. O passado serve como experiência, para não se repetir”, completou o presidente regional.
Ezequiel Fonseca revelou que o PP possui seis prefeitos, cinco vices e 103 vereadores. A projeção para 2016, com Fonseca e Favaro no comando, é de lançar mais de 20 candidatos a prefeito e eleger pelo menos 15; e também eleger mais de 300 vereadores, no pleito de outubro.