Pedro Taques oferece socorro a VG, mas assegura que jamais olhou “filiação partidária de nenhum prefeito”

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Segunda, 11 Maio 2015 | Olhar Direto
A troca de comando na Prefeitura de Várzea Grande vem sendo acompanhada atentamente pelo governador José Pedro Taques (PDT), que confessou ter um carinho especial pela cidade. “Coloquei o governo do Estado de Mato Grosso  à disposição de Várzea Grande. Não interessa o partido do prefeito. Interessa que temos que ajudar Várzea Grande”, disse ele, ao revelar que telefonou para a nova prefeita Lucimar Sacre Campos (DEM) e o ao ex-governador Jaime Campos, seu marido, para oferecer ajuda.
“Telefonei para a prefeita Lucimar  e para o ex-senador Jaime. Vamos ajudar da mesma forma que nós ajudamos outros municípios”,  pontuou ele, para a reportagem do Olhar Direto, neste sábado (9), após participar da abertura dos festejos do 267º aniversário de Mato Grosso, na Arena Pantanal.
“Várzea Grande é muito unida a Cuiabá e  sabemos disso. Não pode ser uma ponte que nos separa, mas uma ponte que possa cada dia nos unir mais”, argumentou, apontando para o rumo da Ponte Mário Andeazza, que une o bairro Cidade Verde, em Cuiabá, ao distrito da Guarita, em Várzea Grande.
“Eu, como governador, tenho obrigação de ajudar. Além disso, tenho muito carinho por Várzea Grande”, declarou Taques.
O governador revelou que a obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que liga Várzea Grande a Cuiabá, cuja obra está paralisada desde o ano passado, fez parte da conversa que teve com o ministro Gilberto Kassab, das Cidades, em Brasília. Taques e o secretário Eduardo Chiletto, das Cidades, apresetaram projetos de  Mato Grosso para Kassab.
Questão judicial 
Lucimar Campos e seu vice Arilson Arruda (PRTB) assumiram a Prefeitura de Várzea Grande na noite da última quinta-feira (6), no plenário da Câmara Municipal, em substituição ao prefeito cassado Walace Guimarães (PMDB). O juiz José Luiz Lindote, da 58ª Zona Eleitoral, entendeu que Walace levou vantagem com a prática de ‘caixa dois’ nas eleições de 2012 e cassou o seu diploma, assim como de seu vice Wilton Coeho Pereira (PR).
O processo se arrastava desde o fim das eleições de 2012 e, aparentemente, a equipe jurídica de Walace nunca deu importância. Depois de sua cassação, a defesa de Guimarães entrou com recursos na própria 58ª Zona e no Tribunal Regional Eleitoral.
Lucimar assumiu porque foi a segunda colocada no pleito de 2012, mas alguns vereadores defendiam que, por ter se passado mais de metade do mandato, houvesse eleição interna no Poder Legislativo para escolha do novo prefeito da Cidade Industrial. A tese não vingou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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