Carlos Brito, Dilmar Dal Bosco, Pedro Satélite e Doutor Leonardo só esperam para ir ao PSDB, garante Wilson Santos
O PSDB segue cheio de orgulho e alegria pela filiação, no sábado (29), de Pedro Taques, o sexto governador da legenda. Segundo o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Wilson Santos (PSDB), o partido ganha em corpo político, em ética, em capacidade de trabalho, mas também em números, pois, considera, a partir de agora o PSDB deve conseguir pelo menos 500 vereadores e subir seu número de prefeituras de duas para 30 (entre eleitos e novos filiados), além de já ter confirmado o atual diretor do MT Saúde, Carlos Brito (PSB).
“O PSDB vai ficar ainda mais forte porque o Pedro vai trazer muita gente. Teremos pelo menos 30 prefeituras [entre eleitos e novos filiados] e ao menos 500 vereadores. Seremos o maior partido do estado. Já governamos São Paulo, Paraná, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além de uma bancada forte e atuante no Congresso Nacional”, comemora Wilson.
Para ele, a chegada de Carlos Brito é nada além de natural, esperada, uma espécie de retorno de bom filho à casa que o criou. “Conheci o Brito no PSDB e, se não estiver equivocado, ele é um dos fundadores do partido no início dos anos 90. Foi vereador e presidiu a Câmara Municipal pelo PSDB, foi prefeito por 70 dias de Cuiabá pelo PSDB. É um filho que volta à casa. Além de muito experiente, preparado, qualificado. Pessoalmente, a relação dele é mais próximo do deputado Guilherme Maluf, mas nós também convidamos Brito e queremos abonar a ficha dele. O convite feito a ele é mais do que oficial”.
Wilson Santos disse ao HiperNotícias também que “os deputados Dilmar Dal Bosco, de Sinop, Pedro Satélite, de Guarantã do Norte, e o Doutor Leonardo (Albuquerque), de Cáceres, só aguardam a janela para ir ao PSDB”, completando: “Só temos duas prefeituras, mas devemos chegar a 30, mas mais importante que quantidade é a qualidade. São 141 municípios e teremos candidatura própria em mais de 80”.
Sobre a polêmica em torno da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo governador Pedro Taques referente à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2016, fruto de estresse entre o presidente da casa, Guilherme Maluf, e toda sua Mesa Diretora, o governo e os demais deputados, Wilson Santos contemporizou e afirmou que dá pra resolver “tudo politicamente”.
“Nesta semana traremos a questão da Adin para o ambiente político, porque temos condições de resolver esse impasse politicamente, corretamente. O governador já declarou que não vai desonrar o compromisso de atender às emendas dos deputados. Com emenda ou sem, com Adin ou sem, o principal questionamento do governador é em relação ao orçamento global do estado, impositivo, isso ninguém consegue cumprir, porque não se sabe o comportamento da economia. Se o dólar aumenta, se a inflação cresce, se a arrecadação aumenta ou se cai. Como cumprir, se o aspecto econômico oscila? Então, em relação à emenda 71, o governador está certo e tem o apoio da Assembleia para declará-la inconstitucional, mas a emenda 69 tem um ambiente propício para negociação”. Em tempo, as emendas 69 e 71/2014 tratam do orçamento impositivo e são objetos de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo governador Pedro Taques (PSDB).