Paulo Taques abre as portas do Palácio Paiaguás e assume rédeas de diálogo com vereadores e bases populares
O que antes era considerado baixo clero e tratado até com certo descaso pelo governo de Mato Grosso, passou a ter envergadura ímpar na administração do governador José Pedro Taques (PSDB). E a condução do diálogo com vereadores, organizações sociais e bases populares é tocada pelo secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, e homem de confiança do governador, na articulação política.
Partiu de Paulo Taques a organização de dois eventos nos últimos dias, que, juntos, colocaram quase dois mil líderes de praticamente todos os municípios e de diferentes segmentos para aplaudir Pedro Taques. O primeiro foi o Encontro com os Vereadores, o primeiro em mais de duas décadas, no Hotel Fazenda Mato Grosso. O segundo foi a reunião com centenas de dirigentes de Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), neste sábado (26), no Salão Cloves Vettorato do Palácio Paiaguás.
Aproximadamente 800 vereadores de todas as cidades compareceram ao Hotel Fazenda (Coxipó), em atendimento ao chamamento da Casa Civil, em nome do governador. É certo que a reciprocidade de Pedro Taques, que ficou quase o dia todo no evento, contribuiu para a satisfação dos parlamentares municipais.
“O vereador mais votado de Mato Grosso teve 5.824 votos, enquanto o menos conquistou 39 votos . Se a presidenta Dilma [Rousseff] fizesse uma reunião para ouvir os vereadores, não estaria certamente como está hoje. Porque o vereador é o agente político que traz o sentimento das ruas, porque é o mais sensível e que possui a maior proximidade com as ruas”, argumentou o chefe da Casa Civil, para a reportagem do Olhar Direto.
“A Casa Civil está de portas abertas. Eu exijo que os vereadores sejam atendidos, porque vêm de longe... Alguns andam 1.200 quilômetros ou 1.500 quilômetros para apresentar uma reivindicação”, observou.
Paulo Taques disse que as portas estão abertas também para as bases populares e as organizações sociais, . “Temos pleitos catalogados e registrados. E todos vão ser respondidos”, afirmou ele.
Para destacar a importância do tratamento correto do dinheiro público, Paulo Taques lembrou que o governo de Mato Grosso possui três helicópteros, mas apenas um estava em uso – outros dois não tinham seguro. No governo anterior, cada um deveria pagar R$ 1 milhão pelo seguro. No governo Taques, as duas aeronaves tiveram o seguro renovado por R$ 500 mil. “Zelar do dinheiro público é nossa obrigação. Façam deste palácio uma sala de convivência”, sugeriu Paulo Taques, para os dirigentes de Consegs.