Vereadores pedirão cassação por quebra de decoro do presidente Adão
A sessão ocorrida na última sexta na câmara municipal de Acorizal foi um misto de insatisfação e revolta, falta de gestão e capacidade de direção por parte da presidência da mesa, conforme os próprios vereadores disseram.
Em contraste com todo esse cenário, a casa de Leis estava como à constituição pede, uma imensa parte da população foi até o legislativo para participar do processo político da sua cidade, aguardaram ansiosos o cumprimento da Ordem do dia por parte da mesa de diretora, porém para espanto e insatisfação da grande massa que foi acompanhar os trabalhos, presenciou apenas o presidente encerrando a sessão sem o devido cumprimento do regimento que é seguir o documento formal do legislativo.
Vários vereadores repudiou à arbitrariedade, enaltecendo seu despreparo para conduzir à presidência daquela casa, bem como a falta de respeito e decoro, o vereador Edmilson usou à tribuna e argumentou "que a ata da sessão passada estava com muitas lacunas e falta de informação" e após repudiou veementemente o abuso de poder como presidente, "pois Adão estaria encerrando a sessão sem o devido processo legal, até mesmo desrespeitando toda aquela população que saiu de sua casa para acompanhar os trabalhos da casa", na sequencia a Vereadora Diney usou a tribuna também para contestar a posição autoritária do presidente que não iria cumprir a Ordem do dia, ou seja não realizaria todo o cronograma pré definido, desprezando toda aquela população presente, sem justificativas o presidente simplesmente dizia que foi orientado pelo jurídico da casa.
O mais surpreendente, o seu próprio 1º Secretário vereador Sageia fez várias ponderações e afirmou perante à população que a decisão do não cumprimento da Ordem do dia éra unilateral do presidente Adão e pediu explicações, pois aquela população estava ali para acompanhar os trabalhos, novamente o presidente Adão disse que não iria voltar atrás, pois foi orientado pelo jurídico da casa.
Certo de tudo isso que à sessão realmente foi encerrada, sem ao menos o direito do vereador Evans terminar sua fala na tribuna, seu microfone foi desligado pela presidência, protelando os trabalhos daquela sessão para a próxima, à população indignada com o presidente Adão e os vereadores sem entender tal atitude do presidente.
No final, membros da câmara indignados, sustentaram que o presidente havia cometido conduta incompatível, violando o decoro parlamentar e, por conseguinte, irão requerer junto à comissão de ética pedido formal objetivando a cassação de seu mandado e destituição da presidência.