Fethab 2 renderá R$ 100 milhões em 2016

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Segunda, 13 Junho 2016 | FolhaMax
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aproso-ja), Endrigo Dalcin, confirmou o acordo selado entre o Governo do Estado e o setor produtivo, na última sexta-feira (10), e a implementação de R$ 100 milhões neste ano para o ‘novo’ Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab 2) . O chamado ‘Pacto por Mato Grosso’, irá dobrar a arrecadação fundo e terá 75% de seu montante destinado a investimentos em logística e reestruturação do Instituto de Defesa Sanitária Vegetal e Animal (Indea) e os demais 25% serão destinados a construção de hospitais e escolas regionais.

A proposta, que não foi recebida com bons olhos pelos produtores no início, acabou por ser firmada entre o Estado e os representantes dos setores produtores de commodities (soja, milho, sorgo, carne in natura entre outros produtos primários) e renderá entre 2016 e 2017 o montante de R$ 450 milhões. A informação já havia sido exposta pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Rui Prado. ‘Apesar da resistência da nossa base, no começo, nós sabemos das dificuldades que o Estado e a economia estão passando. Então não podemos deixar que os investimentos parem e as estradas fiquem intransponíveis - deteriorando ainda mais a nossa logística. O montante será gerido pelo Conselho do Fethab e destinado para obras específicas’, disse o presidente da Aprosoja.

Neste momento o Estado deverá elaborar um plano diretor de obras, para apresentá-los aos interlocutores do setor. ‘Apesar de concordarmos com a contribuição, os produtores querem opinar e contribuir nas decisões. Um dos pontos que cobramos do governador é em respeito a qualidade dessa obras. A base chegou a propor que essas obras sejam construídas via associações, pois elas entregam uma durabilidade e qualidade maior que as apresentadas nas últimas entregues’, pontuou.

Apesar da contribuição, Endrigo voltou a reiterar que uma taxação acima desse limite será altamente prejudicial ao agronegócio. ‘Nós estamos vindo de uma frustração de safra e com muitas dificuldades nesse ano. Há algumas possibilidades cogitadas principalmente por alguns deputados e pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) que estão fora da realidade. Falo isso pois em lugar nenhum do mundo, se tira dinheiro do setor primário para desenvolver a industrialização. As indústrias precisam vir para Mato Grosso por conta de incentivos fiscais, preço da energia e boa logística. Nós já somos líder em produção de matéria-prima, agora se as indústrias não vem para cá é um problema que precisa ser estudado’, argumentou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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