Atualmente, o acordo da base governista é para que Botelho seja o presidente, Gilmar Fabris (PSD) o 1º vice e Guilherme Maluf (PSDB) o 1º secretário. Fabris foi escolhido por cinco dos seis integrantes da bancada do PSD como representante do partido na vice-presidência. O único voto divergente é o de Nininho, que atualmente é 1º secretário e quer continuar na Mesa Diretora.

“Estamos conversando, tentando convencê-lo que é importante ele ficar junto conosco. Eu acho que ele está ainda tentando ver se demove o Gilmar. Se ele conseguir... Eu não acredito que ele vá deixar o grupo. Ele vai continuar conosco”, declarou Botelho, em entrevista na segunda-feira (29), nos bastidores do debate da TV Record (Grupo Gazeta) entre os candidatos a prefeito de Cuiabá.

Segundo o candidato a presidente, Nininho atualmente não está fechado nem com a oposição nem com a situação. “Ele fala que não está trabalhando a candidatura dele, mas também não está conosco. Ele ainda quer a vaga de 1º vice-presidente na chapa”, explicou Botelho.

O parlamentar falou que há possibilidade de abrir outra vaga para Nininho na Mesa – porém, não será em nenhum dos três cargos mais importantes, que já estão loteados para Botelho, Maluf e Fabris. Atualmente, Maluf é o presidente, Botelho o 1º vice e Nininho é o 1º secretário. A Mesa Diretora possui sete cargos: presidente, 1º e 2º vices, e 1º a 4º secretários.

A oposição trabalha com sete votos garantidos, porém, se Nininho aderir, pode levar entre um e quatro deputados com ele para o grupo. No total, 24 parlamentares compõem a Assembleia Legislativa. A eleição da próxima Mesa Diretora será na quinta-feira (1º) e a gestão é para o biênio 2017-2018.