Oposição diz que gestão Taques é fracassada e tem 3 nomes para 2018
Dirigentes de nove siglas (PMDB, PR PPS, PP, PSC, PCdoB, PTB, PDT e PT) já iniciaram as articulações rumo à eleição de 2018. O bloco iniciou ofensivas contra governo estadual. No primeiro encontro público, os líderes do bloco classificaram a Gestão Taques (PSDB) como fracassada, absolutista e despreparada.
O encontro ocorreu na manhã desta segunda (13), no Hotel Taiamã, em Cuiabá.
O presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, por exemplo, ressalta que a administração do tucano faz abominação dos políticos.
“A política é a coisa mais séria que existe. O técnico precisa estar subordinado ao político. Caso contrário dá nesse resultado que vocês estão vendo aí. É um analfabetismo por não saber que política é uma ciência de Estado”, dispara o peemedebista.
Nessa linha, o senador e presidente estadual do PR, Wellington Fagundes, sustenta que Taques não reconhece aqueles que querem ajudar e, por isso, acaba se isolando. “Antes, era extremamente fechado sem partidos. Agora, a situação está complicada e ele (Taques) abre de forma desenfreada. Somos oposição e temos que trabalhar naquilo que podemos melhorar ainda nesse governo”, sustenta.
O presidente estadual do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca afirma que a sigla deixou a base governista em razão de o governo ter fracassado em vários pontos, como a saúde. “O descontentamento é tão grande que tivemos que antecipar a discussão para 2018. Outros partidos que eram da base também estão em conversação”, garante.
Ezequiel refere-se ao PPS, PTB, PDT e PSC que estiveram no arco de aliança, em 2014, ajudando a eleger Taques ao Palácio Paiaguás.
Nomes
Em relação a nomes que possam enfrentar Taques, os dirigentes sustentam que, primeiramente, será montado um projeto de governo em comum acordo com os partidos, que poderão indicar os postulantes ao cargo. Após isso, um afunilamento será feito com base no nome que conseguir aglutinar o maior número de apoio e também com pesquisas.
Apesar disso, já são cotados o senador Wellington, o secretário de Políticas Agrícolas, Neri Geller (PP) e o presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, que irá se aposentar do tribunal e voltar para política - que deve se filiar ao PMDB.
O senador Wellington, que evitou de colocar seu nome coloco pré-candidato ao governo, disse que o arco de aliança que se forma pode sofrer ajustes com as alianças a nível nacional. “Importante que temos convergências de ideias para discutir projetos e oposição a esse governo que está instalada. Isso é claro”, explica.
O encontro, que deve ocorrer de três em três meses, além de encontros pontuais, contou com participação do senador Wellington, deputados federais Carlos Bezerra e Ezequiel Fonseca e do presidente municipal do PTB, Roberto Bezerra. O deputado federal Victório Galli (PSC) que ficou de participar do encontro não conseguiu chegar a tempo.