Fábio Garbugio que representava a coligação "Vamos Juntos" (PRB, PTB, PT, PDT e DEM) obtiveram 2.050 votos, 36 a mais que o segundo colocado, Vanderley Santeiro Teodoro (PSDB) da coligação "Novos tempos, novos sonhos e novos projetos" (PP, PMDB, PR, PSDB e PSC) e conquistou 2.014 votos.

Já Mauro André da Silva Barbosa (PSD) da coligação "Para mudar temos que lutar" (PSD, PPS e PSB), obteve apenas 795 votos.

Dos 6.565 eleitores o aptos a votarem, 5.005 compareceram ás urnas, uma abstenção de 23,76% (1.560 eleitores).

Votos brancos e nulos somaram 146 votos.

As eleições suplementares foram agendadas após o candidato mais votado em 2016, Lairto Sperandio (DEM), ter o registro eleitoral cassado pela Justiça.

Sperandio chegou a assumir o cargo em janeiro deste ano, mas só ficou no comando da prefeitura por 10 dias. Ele obteve 1.976 votos registrados nas urnas. Mas o registro foi cassado porque a Justiça entendeu que havia irregularidade na filiação partidária. O vínculo com o Democratas estava suspenso. Essa era a quarta eleição vitoriosa de Lairto.

Além disso, Lairto foi condenado por ato de improbidade administrativa, que importou lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. Neste caso, uma das penas aplicadas foi a suspensão dos direitos políticos (inelegibilidade).Lairto recorreu ao TRE que, por maioria, acolheu o recurso e deferiu sua candidatura. Mas a coligação adversária recorreu ao TSE, que deu provimento ao recurso, mantendo a decisão de primeira instância e determinando nova eleição no município.

O custo da realização do pleito suplementar foi de aproximadamente R$ 100 mil.