Alvo de CPI, Silval se irrita e recursa comentar possível retaliação de Riva

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Terça, 10 Setembro 2013 | RD NEWS
“Já disse que não vou falar sobre política. Vocês não escutaram o que eu falei”, disparou Silval, diante da insistência dos jornalistas.“Já disse que não vou falar sobre política. Vocês não escutaram o que eu falei”, disparou Silval, diante da insistência dos jornalistas.O governador Silval Barbosa (PMDB) se recusou a falar sobre a CPI das Empreiteiras, articulada pelo deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) para averiguar denúncia de que empreiteiras estariam recebendo valores maiores que os contratados pela execução de serviços prestados ao Governo.
  “Já disse que não vou falar sobre política. Vocês não escutaram o que eu falei”, disparou Silval, diante da insistência dos jornalistas. O peemedebista esteve, hoje (10), na solenidade de lançamento dos parques aquícolas, na região do Manso, realizada no Palácio Paiaguás, que contou com a presença do ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella (PRB).
  Nos bastidores, a informação é que a irritação de Silval se deve ao fato da iminente comissão ser uma espécie de retaliação, que estaria sendo articulada pelo deputado estadual José Riva (PSD). Isso porque o governador não impediu que a bancada do PMDB na Câmara de Cuiabá se juntasse aos algozes do seu genro e presidente afastado João Emanuel (PSD). Riva, entretanto, confiou a tarefa de coletar assinaturas ao deputado Dilmar.
  Para manter uma postura conciliadora, Riva aproveitou a presença de Silval e disse que sequer assinou o requerimento. “Ainda aguardo a resposta dos pedidos de informação. Depois, vou decidir se assino pela criação da CPI”.
  Dilmar, por sua vez, garante que já conta com sete das oito assinaturas necessárias para instalação da CPI das Empreiteiras. O democrata também aguarda posicionamento das bancadas do PR e PSB, que devem decidir hoje se apóiam ou não a abertura de investigação. O requerimento foi apresentado à Mesa Diretora ainda na semana passada.
  As denúncias que serão investigadas pela CPI chegaram à Assembleia em envelope sem identificação. A documentação indica que algumas empreiteiras têm recebido recursos incompatíveis com medições e obras. Um das possíveis investigadas é a Trimec, de propriedade do empresário Wanderley Torres – que é próximo tanto do prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) como do governador Silval Barbosa (PMDB).
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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