“Não se apavorem por falta de álcool gel”. Essa é a orientação do médico infectologista Abdon Salam Khaled Karhawl. Segundo o mestre e doutor, graduado pela UFMT e que faz parte do comitê de situação contra o coronavírus do Governo Estado, a medida mais importante para evitar a proliferação do vírus é manter distância das pessoas e higienizar as mãos.
Muitas pessoas perguntam se o álcool em gel é tão bom quanto lavar as mãos. A resposta é bastante simples: tanto o uso de álcool em gel quanto o de água e sabão são importantes para limpar as nossas mãos e prevenir até mesmo algumas doenças como a gripe. Entretanto, o álcool não pode simplesmente substituir a água e o sabão, uma vez que a retirada da sujeira não pode ser feita com o álcool.
O infectologista explicou que a população não precisa se desesperar se acaso não encontrar mais álcool nas prateleiras dos supermercados ou farmácias.
“Entre as medidas para evitar o coronavírus é ficar restrito em casa, lavar as mãos para evitar o contágio viral. A lavagem é muito importante, é preciso lavar bem as mãos. No Ministério da Saúde já fazemos isso há anos. Álcool gel é um cenário importante, é uma medida adequada, mas não fiquem preocupados. A falta de álcool gel não vai mudar o cenário de infecção e de risco. Se fizer a higiene adequada, com água e sabão, já ajuda”, disse o médico.
Abdon Salam Khaled Karhawl ainda explica que se faz necessário cumprir as regras do Ministério da Saúde, para evitar que o Brasil tenha um caos como em países da Europa e Ásia. “Não há um controle pontual para isso, por isso é necessário que a população se previna e mantenha a higiene pessoal é importante que o contato das pessoas sejam menores. Vamos ter que esperar por alguns meses para voltar ao normal. Os países que não fizeram isso tiveram resultado piores. Nesse momento é necessário que as pessoas evitem até as pequenas aglomerações”.
Por último, o médico ainda orienta os pais para que evite de levar crianças em shoppings, parques, cinemas, pois o período de quarentena é para se proteger em casa e não fazer festa.
“Nesse momento, o mais importante é fazer a prevenção. Acreditar que lavar as mãos e não ficar aglomerados, é o que ajuda. As crianças, apesar da contaminação ser baixa, isso não impede que elas se infecte. A escola tira as crianças da sala de aula não é para os pais levar para shopping ou fazer festas. É para deixar em casa, em quarentena. A aglomeração de crianças tem que ser restrita. Não é para ir para o parque com outras crianças. É para ficar em casa. É precisa restringir o contato social. Não foi suspensa as aulas para ficar em casa com 20 pessoas. É para ficar em casa quieto. É melhor os pais pensarem nisso. Ninguém queria passar por isso, por isso nós orientamos isso”, orienta o doutor.