Após uma série de aumentos, a Petrobras está anunciando para a 0 hora deste sábado (15) uma sensível redução dos preços da gasolina e do diesel em todo o país de respectivamente 3,2% e 2,7%.
Em Cuiabá e Várzea Grande, a mudança de preços já deve ser sentida pelos consumidores na próxima segunda-feira (17) - como estima o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo). Mas nada impede que os postos façam reajustes já no final de semana.
De acordo com acompanhamento de rotina da Agência Nacional do Petróleo (ANP), órgão regulador do setor, entre 2 e 8 de outubro, período pesquisado pela última vez, o litro da gasolina estava custando em Cuiabá R$ 3,71 e em Várzea Grande R$ 3,67.
Com o aumento, o litro da gasolina vai ficar 0,11 centavos mais barato. Parece muito pouco, mas quem abastecer o carro com 50 litros por exemplo vai pagar cerca de R$ 5 a menos.
No caso do diesel comum, a ANP pesquisou, também de 2 a 8 de outubro, na Grande Cuiabá, que o preço era de R$ 3,28, na capital, e R$ 3,21 em VG.
Já o diesel S10 está um pouco mais caro - R$ 3,44 em Cuiabá e R$ 3,39 em VG - porque é especial, por ter menos quantidade de enxofre, bom para meio ambientam e usado em caminhonetes e caminhões produzidos após 2012.
Nos dois casos, do diesel comum e S10 a redução do prelo por litro será de 0,08 centavos.
No abastecimento de 50 litros, o consumidor pagará menos R$ 4.
Álcool
Com estas reduções, o álcool também tende a baixar. De 2 a 8 de outubro, ficou em R$ 2,40 na capital e R$ 2,37 em VG.
O Sindipetróleo explica que esta é a tendência para que os valores entre gasolina e etanol fiquem equilibrados, senão os consumidores acabam preferindo apenas gasolina.
Em 2015, o consumidor acompanhou cinco aumentos de preço de combustíveis. Uma das críticas mais duras contra a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Em 2016, não houve reajuste.
O Sindipetróleo avalia que, além de ser bom o preço mais barato na bomba, este anúncio é bom também para quebrar a série de aumentos.
Petrobras
A companhia leva em conta uma política de preços que tem como base o mercado internacional. A partir de agora, os preços serão revisados uma vez por mês.
"A principal diferença em relação ao que ocorre hoje é o prazo para os ajustes em relação ao mercado internacional. A nova política prevê avaliações para revisões de preços pelo menos uma vez por mês. É importante ressaltar que, como o valor desses combustíveis acompanhará a tendência do mercado internacional, poderá haver manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias", diz a Petrobras. (Com informações do R7)