Na oportunidade, o secretário de Obras de Várzea Grande, Luiz Celso de Moraes, apontou como saída a execução de projetos semafóricos nesses cruzamentos o mais rapidamente possível. “A população sofre muito para realizar a travessia, principalmente em horário de pico. São pelo menos 50 mil pessoas prejudicadas. Nesse momento, essa seria uma solução caseira até a concessionária fazer os contornos definitivos”, afirmou Luiz Celso. 

Esse foi o segundo encontro, em menos de uma semana, intermediado pelo deputado estadual Eduardo Botelho, que reuniu representantes da comunidade, da prefeitura e da empresa Rota do Oeste, após ter recebido a reivindicação em uma reunião em Bonsucesso. 

“A Rota do Oeste está há três meses trabalhando, inclusive aos sábados e domingos, quando fecha a rodovia, impossibilitando a pessoa a seguir a Bonsucesso. Estamos todos isolados e não tínhamos apoio nenhum, até chamarmos o deputado Botelho para uma solução”, reclamou o líder comunitário de Bonsucesso e proprietário da Peixaria do Bola, Francenil de Jesus, que acompanhou a comitiva, juntamente com o presidente da Associação dos Moradores do Distrito de Bonsucesso, Valternir Botelho.

Para o deputado Eduardo Botelho, é preciso encontrar uma solução o mais rapidamente possível. Ainda que, nesse primeiro momento, seja de forma paliativa, para amenizar o sofrimento das pessoas. “Uma sugestão é a colocação de semáforos nos locais de travessias. E, dessa forma, até o final do ano, as pessoas possam acessar a Rota de Peixe, vir comer um peixe e ter acessibilidade a essas localidades de forma tranquila”, pontuou Botelho. 

ROTA DO PEIXE – De autoria do deputado Eduardo Botelho, já está em vigor a Lei nº 10.426/2016, que institui a Rota do Peixe do Vale do Rio Cuiabá e beneficia 10 municípios, a partir de cinco rotas distintas. Uma delas inclui Bonsucesso. “Queremos, com essa legislação, fomentar toda essa região, que tem na gastronomia do peixe o seu sustento”, concluiu a vereadora eleita por Várzea Grande, Gisa Barros (PSB).