Em Cuiabá, ministro da Saúde anuncia liberação de R$ 76,6 milhões para MT

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Sexta, 20 Janeiro 2017 | G1 MT
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta quinta-feira (19), durante visitas às unidades de saúde em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, a liberação de R$ 76,6 milhões para investimentos no setor em 24 municípios mato-grossenses. Segundo ele, parte dessa verba federal deverá ser aplicada em melhorias nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Desse montante, mais de R$ 8 milhões já foram repassados e o restante, R$ 68 milhões, serão transferidos ao longo deste ano, segundo o Ministério da Saúde. Os recursos também devem ser usados para custear serviços hospitalares e ambulatoriais voltados à assistência médica especializada, incluindo os atendimentos de média e alta complexidade.
Durante entrevista coletiva, o ministro negou que haja atrasos nos repasses por parte do governo federal, como alegam prefeituras do estado.
"Os repasses do Ministério da Saúde estão absolutamente em dia, todos foram pagos no ano passado. Nós tivemos algum atraso porque o Congresso só votou o crédito de R$ 1,7 bilhão na última sessão e nós não podíamos pagar sem a previsão orçamentária. Mas pagamos tudo no ano passado", afirmou Barros.
Repasses
Durante a visita à Grande Cuiabá, também foi anunciado o repasse de R$ 3,9 milhões ao ano para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), no Bairro Ipase, em Várzea Grande, inaugurada em julho de 2016, e a doação de quatro ambulâncias para renovar a frota do Samu nos municípios de Campo Verde, Jaciara, Juína e Rondonópolis. O Ministério informou que gasta R$ 13,8 milhões para manter 31 ambulâncias que atendem ao estado.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, mais de R$ 83,5 milhões estão sendo destinados a Mato Grosso para a construção, reforma e ampliação de 22 academias de saúde, um centro de atenção psicossocial, 166 Unidades Básicas de Saúde, uma obra para a Estratégia Rede Cegonha para partos normais, uma unidade de acolhimento, 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e três centros especializados em reabilitação.
Em Várzea Grande, Barros visitou a UPA e, em Cuiabá, foi à obra do novo Pronto-Socorro de Cuiabá, no Bairro Ribeirão do Lipa, ao Hospital Universitário Júlio Müller, ao Pronto-Socorro da capital, esteve nas obras do novo Hospital Universitário Júlio Müller e também no Hospital Municipal São Benedito, antes de seguir para o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), onde se reuniu com prefeitos e gestores de saúde.
Febre amarela
Durante a visita, o ministro falou sobre os casos de febre amarela. Até esta quinta-feira (19), foram confirmadas quatro mortes em decorrência da doença e mais de 50 casos suspeitos sob investigação. Barros disse que ainda não há evidências de casos da doença na zona urbana e que caso, isso aconteça, o governo tem vacina suficiente para imunizar a população.
"Nós temos vacina e eu confio plenamente na qualidade da vigilância sanitária dos estados que, vacinando a área no entorno de onde estão os focos identificados, farão a proteção", pontuou. "A região crítica é Minas Gerais. Estados com divisa com Minas - Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro iniciaram a vacinação nas áreas de divisa", acrescentou.
A recomendação, segundo ele, é que os estados considerados "áreas de risco", incluindo Mato Grosso, recebam doses da vacina. A maior demanda, entretanto, é para aqueles que fazem divisa com o estado mineiro.
"Nós temos vacinação recomendada em 19 estados. Esses todos tinham vacina no estoque. Temos mais alguns estados que estão pedindo reforço, especialmente na divisa com Minas Gerais, e o Ministério já destinou as vacinas que foram solicitadas. Porque não vai ser vacinado o estado todo, vão ser vacinados os municípios que fazem divisa com o estado de Minas", declarou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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