Professores e agentes prisionais param contra reforma da Previdência em MT
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Quarta, 15 Março 2017
| G1 MT
Professores, agentes prisionais e demais categorias de servidores públicos de Mato Grosso pararam as atividades nesta quinta-feira (15) em protesto contra a reforma da Previdência Social proposta pelo governo federal. O movimento segue calendário nacional de mobilização.
A reforma propõe idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. O trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contrinuir por 49 anos, conforme a proposta.
Professores
O sindicato da categoria, o Sintep-MT, disse que a paralisação é de 100% e atinge servidores da rede estadual e municipal, o que representa mais de 100 mil trabalhadores no estado. "A reforma da Previdência atinge a todos os trabalhadores, seja do serviço privado, seja do serviço público", disse Henrique Nascimento, presidente do sindicato.
Agentes
A paralisação dos agentes penitenciários teve início a partir das 0h e foi aprovado em assembleia geral da categoria realizada no dia 9 de dezembro de 2016. O movimento segue a deliberação da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen).
Conforme o presidente do sindicato da categoria, o Sindspen, estão sendo mantidos 30% dos agentes que trabalham nos setores administrativos, enquanto os demais pararam totalmente as atividades. Os agentes estão parados em frente às unidades prisionais, disse João Batista.
Profissionais da área meio
Os servidores da chamada área meio do Poder Executivo decidiram em assembleia geral nessa terça-feira (14) parar as atividades por 24 horas. Os profissionais trabalham em diversas secretarias dos estados, nas quais serão mantidos 30% dos atendimentos.
Além da reforma da previdência, os servidores protestam ainda contra a reforma administrativa, a lei do teto de gastos estadual, tentativa de aumentar a alíquota de 11% para 14% da Previdência Estadual.