Vereadores questionam decreto que antecipa recesso em Acorizal

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Quarta, 22 Novembro 2017 | DA REDAÇÃO
Preocupados com a decisão do prefeito de Acorizal Clodoaldo Monteiro (PSDB), que resolveu paralisar as atividades externas da prefeitura de 17 de novembro até 05 de janeiro de 2018 por meio do Decreto 33/2017, publicado em 16 de novembro, cinco vereadores estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (21), para dialogar com o chefe do Executivo.
Os parlamentares solicitaram uma reunião com Clodoaldo com objetivo de buscar informações sobre a situação econômica do município, já que o prefeito alega contenção de despesas para equilibrar as finanças.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Wellington Baus (PSDB), os vereadores Adão Neponoceno (PSDB), Ademir Roberto, o Sageia (PSB), Diego Taques (PSD) e Judnei Correa (PSD), aguardam agenda para discutir com Clodoaldo o impacto da decisão tomada na semana passada.
A Câmara pretende acompanhar as ações anunciadas como exonerações de comissionados e rescisões de contratos conforme prevê o decreto.
Para o presidente, Wellington Baus, o prefeito deve rever valores contratuais com empresas prestadoras de serviço, organizar as finanças para retomar o pagamento regular dos débitos negociados com a Receita Federal e colocar em dias o pagamento dos servidores públicos, maior patrimônio da cidade.
“Não estamos aqui para aumentar ou potencializar os problemas, nossa intenção é colaborar da melhor forma possível para diminuir os impasses e buscar caminhos que levem a retomada da nossa economia, declarou.
Já o vereador Adão Neponoceno explica que nos últimos dez meses nenhuma solução concreta para os antigos problemas foi apresentada, acentuando o desequilíbrio econômico.
“A Câmara está realmente preocupada com a situação, queremos ter conhecimento do que e quanto se pretende economizar com o recesso antecipado, onde será investido, estes são nossos questionamentos”, detalhou.
Diego Taques lembra para enxugar as contas é necessário diminuir os gastos com locação de veículos e adquiri uma van para buscar pacientes que utilizam o Sistema Único de Saúde.
“Nós não temos um transporte digno para os pacientes da rede pública de Saúde, mas quando analisamos os balancetes conferimos que o contribuinte paga com veículos alugados, se é para diminuir despesas devemos começar por ai”.
O vereador Ademir Roberto, popular Sageia reforça a tese que o contrato de locação precisa ser revisto e que o prefeito precisa deixar as criticas de lado e partir para ações concretas. O parlamentar frisou que Clodoaldo foi vereador, líder do ex-prefeito Meraldo Sá a quem atribuiu parte do caos administrativo da cidade.
“Ele não pode e nem deve viver de passado, tanto ele como seus parentes participaram ativamente das antigas gestões do município, ele mesmo foi vereador e tinha obrigação de fiscalizar o Executivo, será que não sabia dos problemas quando assumiu”, questionou Sageia.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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