Secretaria pede para população não matar macacos; o transmissor da doença é o Aedes aegypti
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a contaminação de três macacos com febre amarela na Capital. Os animais foram encontrados mortos na região do Cinturão Verde, Sucuri e no Centro Político Administrativo, no final do ano.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Munícipio, de março a dezembro de 2017 foram removidos 35 macacos mortos, e neste ano, 12.
A gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), Moema Blatt, explica que, mesmo com as constatações, o macaco não é o transmissor da doença.
“Pedimos encarecidamente à população que não matem os animais, pois é por meio deles que conseguimos saber se o vírus está em circulação na região. Os primatas desempenham o papel de protetores da população em relação à doença. A morte deles por agressão dos humanos, além de ser crime, dificulta o sistema de vigilância contra a doença”, conclui.
O surto no Sudeste do País não foi constatado em Mato Grosso. Apesar de ser uma área considerada de risco, o Estado não registrou nenhum caso concreto de febre amarela – há apenas um caso sob suspeita.
De acordo com norma da Organização Mundial da Saúde (OMS), estabelecida em 2013, uma única dose da vacina contra febre amarela, em qualquer fase da vida, é suficiente para a imunização.
A Vigilância em Saúde ressaltar ainda que o uso de repelentes pelos frequentadores das áreas verdes do Município é extremamente necessário para evitar as infestações causadas pelo Aedes aegypti.
Além da febre amarela, o mosquito transmite: dengue, zika e chikungunya.