O senador Wellington Fagundes (PR) garantiu nesta quinta-feira que está com “grande disposição” para disputar o Governo do Estado nas eleições deste ano. Ele afirmou que está construindo o projeto com os partidos de oposição que o tem como principal opção para a disputa. “Nosso grupo político conta com o PR, MDB, PP e PTB. Construímos um grupo de oposição e desde o início sempre fizemos parte da oposição. Já coloquei minha pré-disposição a candidatura ao Governo e de minha parte de 0 à 10 minha disposição de ser candidato é 10. Mas, somente nas convenções é que será definido quem serão os reais candidatos”, declarou.
Dois grupos de oposição a Pedro Taques se apresentaram até o moment, para a disputa de outubro. O liderado pelo PR, de Wellington Fagundes, e outro liderado pelo Democratas, que tem o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), e o ex-senador Jaime Campos (DEM) como opções.
Outro nome lançado ao palácio Paiaguás é do ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato (PSL). Sobre a possibilidade destes grupos se unirem para enfrentar Taques, Fagundes garante que seu grupo está aberto as negociações. “Nós não temos dificuldades para conversar. Não vetamos nenhum partido e acredito que se for uma aliança para construir e fortalecer a segurança da população, todos são bem vindos”, colocou.
Segundo ele, o fato dos partidos que já integraram a base aliada estarem rompendo com o governador Pedro Taques representa que o atual modelo de gestão do Estado não funcionou. “Tivemos recentemente o vice-governador renunciando ao cargo dado as dificuldades da relação entre ele e o governador. O próprio DEM, com o Júlio Campos, já demonstrou que não há condições de apoiar o atual governador. Temos pesquisas que mostram que a grande maioria da população está insatisfeita com a gestão do governo do estado”, opinou.
O pré-candidato ao governo declarou que tem mantido conversas com o PSD, do ex-governador Carlos Fávaro e do presidente da Associação Mato-grossense de Municípios, Neurilan Fraga. Ele cita a falta de política municipalista do atual governador.
Segundo ele, sua forma de atuar o aproxima do PSD. “O governador não atende a política do municipalismo, que é o apoio do governo junto aos municípios. O governo desviou os recursos do Fundeb e outros recursos que compromete os municípios. Não passou os recursos para os hospitais filantrópicos e por isso há uma grande chance de caminharmos junto com o PSD, ainda mais agora com a renúncia do vice-governador Carlos Fávaro”, afirmou ao admitir a possibilidade de Fávaro ser candidato ao Senado em sua chapa.