Professores descartam greve, mas dão ultimato para Seduc
+ Cotidiano
Terça, 14 Janeiro 2014
| HIPER NOTÍCIAS
Se a situação não for resolvida até o dia 23, a categoria realizará um ato público no dia 31 de janeiro na SeducOs professores da rede estadual de educação resolveram apostar no processo de negociação com o governo do Estado e por enquanto não vão fazer greve como havia se cogitado. Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (13), os representantes de 87 municípios deliberaram pela paralisação estadual no dia 23.
Neste período, a categoria aposta que conseguirão reverter a situação dos 14 mil professores interinos que estão sem contrato e não receberão pela reposição de aulas referente ao ano letivo de 2013. A reposição começou no último dia 6.
Além disso, os professores vão buscar junto a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) uma resposta positiva para a categoria, enquanto o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT) também aguarda decisões subjudiciais favoráveis.
Mas se mesmo assim a situação não for resolvida até o dia 23, a categoria realizará um ato público no dia 31 de janeiro na Seduc.
“Se com essas datas não reverter à situação a categoria se reúne em assembleia geral no dia 10 de fevereiro para traçar novos rumos para educação em Mato Grosso”, explicou Henrique Lopes do Nascimento, presidente do Sintep-MT.
IMPASSE NA REPOSIÇÃO
O contrato com os professores terminou no dia 23 de dezembro e o governo se posicionou contrário ao pagamento dos contratados da educação referente ao mês de janeiro para reposição das aulas. Para garantir a remuneração dos contratos temporários para encerramento do calendário de 2013, o Sintep entrou com um mandado de segurança.
Mas a Seduc considera que a convocação dos profissionais para trabalharem em janeiro é legítima. Alega que durante o período os 67 dias de greve, o Estado manteve o pagamento, sem corte nos salários. E que por se tratar de prestadores de serviços, ganham pelo período trabalhado. Nesse caso, é necessário cumprir esse período que já foi pago e não trabalhado.
Com a decisão sobre não fazer a greve, 450 mil estudantes em todo o Estado continuam a ter as aulas normais, no caso das escolas que realizam a reposição de aulas.
Já o calendário do ano letivo para 2014, prevê o retorno das aulas em 03 de fevereiro para as escolas que não aderiram a greve enquanto as unidades de ensino que paralisaram retornam somente dia 17 de março.