FGV assume erros banais e concurso da AL pode ser anulado

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Sexta, 28 Março 2014 | FOLHA MAX
O concurso da Assembleia ofereceu 430 vagas no serviço público do Poder Legislativo, sendo 168 para preenchimento imediato. Os salários variam entre R$ 2.286,22 mil a R$ 6.057 mil.O concurso da Assembleia ofereceu 430 vagas no serviço público do Poder Legislativo, sendo 168 para preenchimento imediato. Os salários variam entre R$ 2.286,22 mil a R$ 6.057 mil.Um grupo de aprovados protestou nesta quinta-feira na sede da Assembleia Legislativa, em Cuiabá, cobrando a homologação do concurso público realizado no final do ano passado. O concurso está "suspenso" desde fevereiro a pedido do Ministério Público Estadual por conta de possíveis irregularidades na correção do gabarito e elaboração das provas de nível médio.
Apesar dos protestos por parte dos aprovados, o certame deve ser anulado. A Fundação Getulio Vargas assumiiu, em ofício encaminhado a Assembleia Legislativa anteontem, que falhas grotescas foram cometidas durante a realização do certame que teve 32 mil inscritos para 420 vagas.
O intuito do MPE era apurar supostas irregularidades em questões das provas objetivas de Língua Portuguesa para nível médio e a suspensão da homologação era necessária até que o procedimento investigatório sanasse todas as dúvidas existentes sobre o concurso. Como o alvo das investigações são os cargos de nível médio, o MP recomendou a Assembleia Legislativa a homologar o concurso realizado para os cargos de nível superior, o que também não aconteceu oficialmente.
NOTA
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelas provas, assumiu em nota publicada assinada pelo coordenador acadêmico da Fundação Getúlio Vargas, Clóvis Dottori, que houveram erros grotesco na condução do concurso público. O primeiro deles, foi definido como “erro acadêmico”.
Segundo a nota, o professor responsável pela elaboração da prova das questões de administração pública errou ao usar o conteúdo programático do nível médio na elaboração das provas de nível superior. Inicialmente, a entidade manteve as questões como validadas, argumentando que “quem pode o mais, pode o menos”. No entanto, algumas questões acabaram sendo anuladas “para evitar questionamentos futuros e alterações tardias, o que poderia macular a imagem da organizadora e da instituição contratante”.
O segundo erro admitido pela FGV, foi um erro classificado como “operacional”. O gabarito da prova de Língua Portuguesa para os cargos de nível médio básico – almoxarife, copeiro, garçom, motorista e serviços gerais – está equivocado, pois houve uma confusão com o nível médio administrativo. Segundo a instituição, a falha foi sanada após o recurso feito pelos concurseiros.
Além das falhas nas provas, a Fundação Getúlio Vargas descobriu um equívoco na divulgação do resultado preliminar. A correção do gabarito de Língua Portuguesa para o nível médio básico tornou errado o gabarito dos cargos de nível médio administrativo.  
A Fundação lamentou os erros provados pelos erros operacionais e acadêmico, no entanto, garantiu a lisura do certame, destacando que as falhas ocorreram após a aplicação das provas, ‘não havendo indícios ou suspeita em relação ao sigilo e lisura do certame’. 
Durante a investigação do Ministério Público, um professor doutor da FGV esteve na capital do Estado prestando esclarecimento aos promotores. O procurador-geral da ALMT, Anderson Godoy, explicou nesta quinta-feira que é necessário aguardar o fim do processo investigatório do MPE quanto aos cargos de nível médio para definir se o concurso será mesmo homologado.
O concurso da Assembleia ofereceu 430 vagas no serviço público do Poder Legislativo, sendo 168 para preenchimento imediato. Os salários variam entre R$ 2.286,22 mil a R$ 6.057 mil.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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