Odebrecht começa duplicação de trecho da BR-163 em Mato Grosso
Começaram nesta segunda-feira (09) as obras de duplicação da BR-163 em Mato Grosso, no trecho concedido à Odebrecht. Quinhentos trabalhadores vão atuar neste primeiro momento nos 22,7 quilômetros entre o perímetro urbano de Rondonópolis ao terminal multimodal de grãos da América Latina Logística (ALL), chegando a dois mil, posteriormente.
Previsão da empresa é que os trabalhos sejam concluídos no segundo semestre de 2015. Ao todo, 850,9 quilômetros serão explorados pela empresa vencedora do leilão de concessão realizado em novembro pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
De acordo com o diretor-geral da Rota do Oeste, empresa da Odebrecht TransPort, Paulo Lins, as ações em Mato Grosso começam naqueles pontos considerados críticos. "São três focos e em trechos que demandam", disse ao G1.
Na primeira quinzena deste mês a empresa inicia também as obras nos cerca de 80 quilômetros entre o Posto Gil e Nova Mutum, no médio norte. Haverá recuperação de pavimento e revitalização da estrada federal. Em julho, será a vez do contorno Cuiabá, contemplando a rodovia dos Imigrantes, com os mesmos trabalhos.
A BR-163 é a principal rota de escoamento da produção agrícola de Mato Grosso e por ela passam 70% dos grãos que são escoados em direção aos portos do Sul e Sudeste.
Em setembro deste ano a concessionária também começa a oferecer uma série de serviços operacionais aos usuários em toda a via. Envolvem ambulâncias, serviços de guinchos, central telefônica, além de 18 bases de atendimento aos usuários.
A cobrança do pedágio nos trechos ficará para 2015. "Estimamos que ocorra apenas em setembro de 2015 porque primeiramente virá a duplicação de 10% do trecho", avaliou ainda o diretor-geral.
A concessionária será responsável por duplicar 453,6 km do trecho de 850,9 km. Quase metade já foi ou está em fase de duplicação pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ou 395 km. O prazo para execução das obras é de cinco anos, segundo estipulou o governo
Aquelas extensões que estão sob responsabilidade do DNIT passarão para a Odebrecht assim que as obras forem concluídas. A iniciativa privada será responsável pela manutenção e conservação.