Cuiabá foi a 22ª cidade mais violenta do mundo em 2015, aponta ONG
A região metropolitana de Cuiabá melhorou sua posição no ranking da violência elaborado anualmente pela organização mexicana não governamental Seguridad, Justicia y Paz, caindo da 16ª para a 22ª posição entre as 50 cidades mais violentas do mundo em 2015. Publicado nesta segunda-feira (25), o estudo mexicano abrange cidades com população igual ou superior a 300 mil habitantes e leva em consideração o número de homicídios ocorridos no período.
Na avaliação de 2015, a liderança do ranking ficou com a capital venezuelana, Caracas, que registrou 119,87 homicídios por grupo de 100 habitantes. A Grande Cuiabá, que apareceu com uma taxa de 56,46 homicídios por 100 mil habitantes em 2014, agora aparece como a 22ª mais violenta do mundo com taxa de 48,52 homicídios.
A taxa é calculada dividindo-se o número total de homicídios registrados no período pelo tamanho da população. Em 2014, quando o estudo estimou a população de Cuiabá e Várzea Grande em 827.104 mil habitantes, haviam sido registrados 467 assassinatos. Já em 2015, foram 412 homicídios para 849.083 habitantes.
Portanto, entre 2014 e 2015, a região metropolitana de Cuiabá produziu melhora em sua posição no ranking graças à redução de 11,77% no número de homicídios e ao aumento populacional de 2,65%. Os dados usados no estudo são provenientes da Secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Brasil
Além de Cuiabá, outras 20 cidades brasileiras figuram no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo.
A pior colocada é Fortaleza, a 12ª, que teve taxa de 60,77 homicídios por grupo de 100 mil habitantes em 2015. Depois dela, as representantes brasileiras na lista são Natal (13ª), Salvador e região metropolitana (14ª), João Pessoa (16ª), Maceió (18ª) e São Luís (21ª).
Abaixo de Cuiabá – ou seja, em melhores condições - estão Manaus (23ª), Belém (26ª), Feira de Santana (27ª), Goiânia (29ª), Teresina (30ª), Vitória (31ª), Vitória da Conquista (26ª), Recife (37ª), Aracaju (38ª), Campo dos Goytacazes (39ª), Campina Grande (40ª), Porto Alegre (43ª), Curitiba (44ª) e Macapá (48ª). O estudo completo pode ser acessado no site da organização Seguridad, Justicia y Paz.