Semana marcada por desbastecimento e protestos

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+ Cotidiano
Domingo, 03 Junho 2018 | HiperNoticias
A semana foi conturbada em todo o País devido à greve dos caminhoneiros, que se estendeu por 10 dias e foi encerrada após ação policial na quarta-feira (30). Com a ausências do transporte, postos de combustíveis, supermercados, distribuidoras de gás e armazéns de ração ficaram desabastecidos em todo o estado, resultando na morte de animais, elevação dos preços e queda da arrecadação. A estimativa é de que o Estado deixou de arrecadas pelo menos 70 milhões nos dias de paralisação.
Mato Grosso chegou a ter 32 pontos de concentração de caminhoneiros nas rodovias BR 070, BR 163 e BR 364. Apenas carros de passeio, de passageiros, da saúde e com carga vida estavam liberados para trafegar na estradas. Mesmo quando foram retirados da rodovia, a fim de desobstruir a passagem, os grevistas não permitiam que outros veículos de carga passassem pelos pontos de concentração.
Com o desabastecimento, até mesmo os ônibus do transporte coletivo tiveram a frota reduzida sob o risco de ficarem sem combustível. O trafego de carros também caiu muito, pois os postos que ainda tinham combustível estavam praticando preço abusivos, sendo inclusive multados pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Voos partindo do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, foram cancelados e normalizados após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) escoltar caminhões de combustível para o terminal.
O movimento do comércio local foi drasticamente reduzido. Bares e restaurantes registraram queda de cerca de 40% no movimento, além da escassez de matéria prima para elaboração dos cardápios.  Faltou até o chopp nos bares.
Em algumas cidades de Mato Grosso foi registrada a mortalidade de frangos e suínos por falta de ração. Hospitais suspenderam atendimento por falta de insumos para os procedimentos.
Supermercados, Mercado do Porto e central de distribuição de horti fruti também ficaram de prateleiras vazias por causa das mercadorias paradas na estrada. O gás chegou a custar R$ 200 no interior, porque não havia produto para atender a demanda.
Durante os dias de greve, os caminhoneiros realizaram carretas em Cuiabá e apoiadores da causa realizaram protestos pela cidade com bandeiras do Brasil e faixas.
No domingo (27) o governado federal anunciou a redução no valor do diesel, queixa que motivou a greve, porém grupos políticos infiltrados nas contrações de grevistas não pressionavam os caminhoneiros a permanecerem, parados. Em algumas regiões houve atrito entre os grevistas e em outros o exército interveio com bomba de gás para tentar dispersar os motoristas. 
No dia 30, forças policias realizaram um trabalho conjunto para a desmobilização dos grevistas e todos os pontos de concentração do estado. De forma ordeira os caminhoneiros seguiram viagem e neste feriado já não havia mais nenhum ponto de interdição em Mato Grosso.
Com o retorno às atividades o abastecimento dos postos foi normalizado e a entrega da mercadoria nos pontos de distribuição caminha para a regularidade. Em alguns supermercados ainda faltam principalmente batata e repolho, vegetais que vem de outros estados.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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