Ocorre que Lucineth foi contratada em fevereiro de 2008 para exercer temporariamente o cargo de enfermeira, com carga horária de 40 horas junto à Secretaria Municipal de Agricultura do Município de Sinop, tendo o contrato findado em julho daquele ano.
Ainda segundo o MPE, em agosto de 2008, em razão da aprovação em concurso público, a a servidora tomou posse no cargo efetivo de enfermeira, tabém com carga horária de 40 horas semanais, permanecendo até os dias atuais.
Finalizando o acúmulo, no curso do ano de 2009, o estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, contratou Lucineth de forma temporária e excepcional para exercer o cargo de docente no curso de qualificação profissional em agente comunitários de saúde.
Segundo o MPE, a Assembleia Legislativa foi lesada com o pagamento de R$ 266 mil sem a devida prestação de serviço, uma vez que no período investigado a requerida sempre manteve residência fixa no Município de Sinop, inclusive, com vínculo efetivo firmado com o respectivo município.