Articulações podem trazer isolamento eleitoral a Pedro Taques
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Segunda, 14 Abril 2014
| A Gazeta (foto: Só Notícias/Cleverton Neves/arquivo)
Apesar das declarações das lideranças do PR e PP de que se mantêm abertas às conversações com qualquer grupo, os demais representantes partidários garantiram que as siglas fecharam entendimento com a base aliada ao governo Silval Barbosa (PMDB).
Além disso, a recente declaração do senador e pré-candidato a governador Pedro Taques (PDT), que encabeça a chapa de oposição, em defesa de que seu partido tenha candidatura própria à presidência da República, pode levar ao distanciamento do PSDB, que junto com DEM vinha caminhando junto ao projeto, mas sempre deixou claro que sua prioridade é o fortalecimento do palanque para o presidenciável tucano, senador Aécio Neves (MG).
Como o grupo já tem outro pré-candidato a presidente, o ex-governador do Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB de Mauro Mendes, aliado de primeira ordem de Taques, um terceiro presidenciável na composição estadual pode desagradar os planos tucanos, que por sua vez, encontrariam respaldo na via alternativa apresentada com a pré-candidatura de Luiz Antônio Pagot (PTB) ao Governo.
O possível isolamento leva o pedetista a avançar nas discussões para a composição proporcional, que tem como principais pré-candidatos a deputados federais o ex-secretário municipal de Governo, Fábio Garcia, a deputada estadual Luciane Bezerra, ambos do PSB e os pedetistas Zeca Viana e o médico José Augusto Curvo, o Tampinha.
Pelo menos na chapa de candidatos a deputados federais e estaduais, já é forte a tendência da réplica do mesmo Movimento Mato Grosso Muito Mais que concorreu ao pleito de 2010, composto por PDT, PSB, PPS e PV.
Mesmo com uma posição mais confortável, caso conquiste espaço na majoritária para que o senador Jayme Campos dispute a reeleição, o DEM tende a se manter fiel à dobradinha com o PSDB.