Os servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso paralisam as atividades por 48 horas nas 55 unidades prisionais no Estado. O protesto vai acontecer nos dias 11 e 12 de julho e só funcionarão as atividades consideradas essenciais. Nestes dias, entre os serviços suspensos estão as visitas aos 11 mil presos e escoltas.
A decisão pela paralisação foi tomada em assembleia da categoria. Além do protesto, os agentes decidiram manterse em estado de assembleia permanente. De acordo com a categoria, o ato é um alerta frente à morosidade que o governo do estado tem tratado as reivindicações da classe.
Os problemas estariam principalmente na questão do chamamento dos aprovados no último concurso. Os servidores querem celeridade nos procedimentos referente ao Termo de Ajustamento de Conduta para resolver os impasses.
Numa reunião que aconteceu entre representantes no dia 28, entre sindicato, Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Ministério Público e Procuradoria Geral do Estado ficou estabelecido que fosse feita a construção de um TAC, mas sem um prazo para ser concluído. A categoria reclama do baixo efetivo nas unidades.
O sindicato diz que o adicional insalubridade já deveria estar sendo pago aos servidores, conforme promessa em acordo feito em dezembro de 2017. “Precisamos trabalhar com prazos, visto que as unidades penais do Estado estão sem efetivo e os servidores trabalhando cansados, estressados e necessitando com extrema urgência de novos profissionais para incorporar e somar” salientou Amaury Paixão, presidente interino do Sindspen.