Um vídeo “distribuído” pelo aplicativo WhatsApp volta a atacar o governador Pedro Taques (PSDB), pré-candidato a reeleição. Este é o segundo material apócrifo contra o tucano em pouco menos de uma semana.
O vídeo compara o atual governador ao seu antecessor, Silval Barbosa, que cumpre prisão domiciliar em virtude dos esquemas de corrupção ocorridos entre 2010 e 2014. O material insinua que, apesar de inimigos políticos, atual e ex-governador são “farinhas do mesmo saco”.
Numa rápida comparação, o vídeo aponta que Silval Barbosa teve nove secretários de sua gestão preso. Já Taques, que ainda está no último ano da gestão, teve sete assessores detidos.
Além disso, aponta que tanto Silval quanto Taques tiveram as gestões marcadas por esquemas no Detran e na Secretaria de Educação. Além disso, aponta que ambos devem encerrar o mandato com o VLT paralisado e as obras da Copa inacabadas.
O vídeo de pouco mais de 30 segundos, traz como fundo musical que eles são “farinha do mesmo saco e banana do mesmo cacho”. A música é de Walter Queiroz, cantada na voz do grupo baiano As Meninas. “E a gente vai levando, meu amor, cambalacho”, finaliza a música.
O vídeo foi distribuído por um telefone celular prefixo “71”, da Bahia. A autoria, porém, não é revelada.
PROMESSAS E PRISÕES
Na última quinta-feira, um outro vídeo apócrifo contra Taques foi divulgado nas redes sociais. A mensagem é enviada por um número com prefixo "82", do Estado do Alagoas.
O vídeo, intitulado de “Mentiras de Pedro Taques ´Mentira #1”, começa com um discurso de Taques falando que irá terminar todas as obras inacabadas e paralisadas. Na sequência, entram uma série de matérias de sites, inclusive FOLHAMAX, e jornais relatando que várias delas continuam da mesma maneira, como o VLT e os COTs do Pari e da UFMT.
Como fundo, duas músicas foram escolhidas. Uma delas diz no refrão "mentiroso, não acredite no que esse cara fala, esse cara é mala (2x)".
O vídeo termina com uma montagem de fotos em que Pedro Taques aparece ao lado de seu primo, Paulo Taques, preso recentemente após a deflagração da Operação Bereré, acusado de ser um dos principais beneficiários de um esquema de corrupção no Detran de Mato Grosso. Paulo teria recebido R$ 2,6 milhões do suposto esquema.