Na última semana, Bezerra disse em entrevista que o povo elegeu vários “cacarecos” em detrimento de políticos com experiência. Ele avisou que próximo Congresso deve ser mais despreparado que o anterior. 

O presidente regional do MDB foi o único dos oito deputados federais que foi reeleito para a próxima legislatura. Na ocasião, também classificou o processo eleitoral como uma “tsunami” para a classe política tradicional.

Barbudo destacou que não se considera "cacareco". Ele insinuou que o futuro colega pode estar com “esclerose” e já deve ter arrependido da declaração. “Acho também que ele está um pouquinho com esclerose. Ele vai se arrepender do que ele falou por ser um deputado e uma pessoa com oito a 10 mandatos. Ele chamou os sete e falou que Mato Grosso elegeu uma leva de cacarecos. Então, seu Carlos Bezerra, o sarcófago te espera. Se o senhor não souber o que é, procura no Dicionário”, avalia Barbudo. 

Questionado se tiraria o chapéu como sinônimo de cortesia ao deputado emedebista, ele afirmou que jamais tiraria o chapéu para um deputado que se serviu de um partido durante toda sua vida e que cresceu por meio do PT. “O MDB por vários mandatos vem sendo puxadinho do PT. Eu acho que um partido deve ter luz própria e tem que brigar”, comenta.

Barbudo foi eleito deputado federal com mais de 126 mil votos. Enquanto isto, Bezerra conseguiu entrar apertado na Câmara Federal, com 59.155 votos.

Barbudo garante que não irá levar em conta as palavras de Bezerra e momento agora é honrar seus votos. “Eu achei que ele foi muito infeliz em comparar os colegas. Sou sim um cidadão trabalhador, patriota e com vontade de prestar o serviço”, declarou.